Entendo pela palavra do título a oportunidade de darmos outro significado a algo menos bom que nos sucedeu. Na premissa de que o sofrimento é opcional, a dor é que não. Nas situações menos boas da vida temos sempre a oportunidade de mudar as lentes e optar por outra perspetiva. Com isto não quer dizer que o mal estar desapareça ou que passemos a ver a vida toda cor de rosa. Nada disso. A oportunidade de reescrevermos o final da história ou pelo menos criar uma outra perspetiva não apaga o que de menos bom acontece mas permite-nos encontrar um outro significado, propósito ou mesmo sentido nas coisas que não controlamos e não nos correm de feição. Fácil? Nem por isso! A mente tem tendência a agarrar-se ao sofrimento como garantia de que não voltamos a colocar a mão no fogo. Que não corremos o risco novamente e acima de tudo tentar salvaguardar que não voltamos a sofrer. Mas se não ressignificarmos o que nos sucedeu temos a garantia de ficarmos agarrados à mesma história vezes sem conta, alimentando memórias de situações menos boas e penosas. A mente ganha o jogo mas nós acabamos por sair derrotados. Acabamos soterrados pelo sofrimento e deixamos de criar a oportunidade de viver algo maior. Volto a dizer que não é fácil, mas também não é algo apenas para os mais positivos ou motivados. É algo que podemos construir, aprender e acima de tudo adotar como valor nas nossas vidas. Se nos dermos a oportunidade de ressignificarmos o que nos sucedeu talvez estejamos mais perto de cumprir a aprendizagem que o desafio nos trouxe. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Quando sou apanhada num engarrafamento dou por mim a pensar como podem as pessoas tolerar viver assim, horas e horas no trânsito, para o trabalho, depois para casa. A verdade é que durante anos também eu tolerei a loucura diária das filas e a sensação de falta de poder para mudar a situação. Hoje que é um acontecimento raro na minha vida, pergunto-me como tolerei esses tantos anos e pergunto-me também, como pelo facto de hoje ser algo tão raro a minha tolerância em vez de ter aumentado, diminuiu significativamente. A verdade é que a ausência de algo que nos traz desconforto não nos torna mais toleráveis quando estamos em contacto com ela, pelo contrário. O espaço que criamos pela ausência de contacto acaba por ser preenchido com uma outra sensação. Ao sermos levados a contactar novamente com o antigo, ficamos ainda mais sensíveis, pois a nossa capacidade de tolerância desapareceu. Assim, parece que a tolerância anda de mão dada com o hábito, sejam bons ou menos bons. Talvez o segredo esteja em promovermos o contacto constante com o que nos traz saúde e bem estar e aos poucos eliminarmos os hábitos de coisas menos boas. Certamente quando estivermos novamente em contacto com elas, seremos bem mais intolerantes do que já fomos, simplesmente para não nos voltarmos a esquecer. Tolerem sim as coisas boas da vida e ganhem sensibilidade às menos boas, acredito que no fim o saldo vai ser bem mais positivo. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Pergunto-me se usarmos a nomenclatura mais ouvida no mundo no desporto terá assim tantos pontos positivos para o nosso dia a dia ou mesmo para a forma como vemos o mundo? Será que incentivar a competição para Vencer é assim uma coisa tão boa? O coletivo tem sempre mais força o que pode verdadeiramente prejudicar a possibilidade de o indivíduo poder existir de acordo com a forma que deseja. Mesmo inseridos numa sociedade acredito que é importante existir espaço para a capacidade criativa e pensante de cada um, se tivermos em conta que o meu espaço termina quando o do outro começa. Se olho a minha convivência com o outro através das lentes de vencer, talvez esteja a correr o risco de o ver como adversário e não como cooperante. Será que assim estaremos ativando o nosso sistema de defesa em vez de cooperação? Como espécie sobrevivemos pela capacidade que tivemos de nos juntar como grupo e assim tornarmo-nos mais fortes, assumindo e aceitando que cada um teria um papel determinante para a estratégia da sobrevivência. Será que perdemos essa capacidade pela ilusão que criamos que agora estamos no topo da cadeia? A natureza será sempre mais forte do que nós. Respeitar a mãe terra é continuar a viver em cooperação e assim criarmos a oportunidade de continuarmos vivos. Não será essa a nossa maior vitória? Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Há momentos em que estás prestes a atingir tudo aquilo que queres…, mas estás a passar os momentos tão frustrantes! E até equacionas desistir! Depois de um tempo e após as dificuldades passarem, volta tudo ao normal e adias por mais algum tempo “aquele salto” e continuas a sonhar e planear, à espera do momento ideal. Se pensares bem, se calhar já te aconteceu, definiste objetivos, chegaste lá, mas passado algum tempo regressaste aos antigos padrões de comportamento… e voltou tudo ao mesmo. E este ciclo vai-se repetindo durante anos, às vezes durante uma vida inteira. É costume dizer que é um teste que a vida te está a fazer. Um teste para medir o quanto isso é mesmo importante para ti, para nós. O quanto realmente queremos essa mudança. A grande maioria das pessoas de sucesso, também passou por obstáculos que pareciam naquele momento não ter fim. Desde a formação académica, profissional, aprendizagem de novos idiomas, relacionamentos, aquisição de novas competências, consolidação em novos mercados, comunicação ou mesmo atingir a liberdade financeira. Num processo de coaching, são utilizadas ferramentas e técnicas permitem analisar (o estado atual), avaliar e planear e partir para ação, e repetir sempre que se entenda que é importante, até atingir o estado desejado (Objetivo). No entanto existem diferenças entre o coaching motivacional (mais comum) e o coaching transformacional. No coaching motivacional o coachee define objetivos e quer sentir-se altamente motivado para os atingir. Este processo de coaching começa pela definição de objetivos e pretende-se que encontre a forma mais eficaz para lá chegar. No método Success Career & Life Strategy Coach acreditamos que se definirmos objetivos antes de uma transformação, estes ficarão muito aquém de todo o potencial e capacidades que o coachee possui, e provavelmente poderão estar afastados da sua própria identidade ou missão. Terá mais um emprego, sem sentido, realização, contribuição e missão. Se não for promovida uma transformação pessoal, o mais provável é que não exista consistência na aplicação dos resultados. Se não se atinge a mudança desejada, os resultados serão apenas temporários. ENEAGRAMA E OS PERFIS DE PERSONALIDADE: O Success Career & Life Strategy é uma nova corrente do Coaching transformacional que trabalha com cada individuo no sentido de maximizar as capacidades da sua personalidade e a expansão dos horizontes do seu verdadeiro potencial, com base no seu perfil. Conciliando a prática do Eneagrama com a metodologia de 9 Passos, PNL e Mindfulness, um método exclusivamente direcionado a ti e que te permite estar mais focado, menos ansioso nos momentos de decisão ou de dúvida, que poderão existir, e te façam sentir mais confiante para enfrentar novos desafios, sem vacilar.
Quem define os objetivos no início do processo, não será o mesmo no momento da sua implementação, a isso chamamos de crescimento e transformação, e a definição dos objetivos será uma consequência da sua mudança. Sucesso é um resultado que exige também uma transformação pessoal, é algo muito mais significativo e duradouro. Agora já se sabe porque certas mudanças não são duradouras… Ana Paula Rodrigues - Coach, Terapeuta, Formadora Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Quando pesquisamos a palavra autonomia, no seu significado surge a palavra liberdade entre outras. Falo desta talvez porque seja a que me faz mais sentido ligar a autonomia. Talvez porque nos últimos tempos muito se fala de liberdade, mas talvez continuemos é todos muito presos e com pouca autonomia. Foi e é a pandemia, é a guerra, o desemprego, a violência domestica, as greves, a depressão que se espalha como uma outra epidemia, os traumas, e podia continuar a citar outra e mais outra situação que surge nos nossos tempos. Depois temos as novas tecnologias, que supostamente viriam facilitar as nossas vidas diárias e assim dar-nos mais autonomia. Ilusão na minha modesta opinião. Criamos ainda mais dependência, das redes sociais, da internet e das tais ditas tecnologias. Vendemos a alma ao diabo diariamente com o tempo que supostamente conquistamos e investimos agora na vida alheia, nas relações virtuais, nas compras online. Pergunto-me se realmente temos maturidade para sermos essa dita autonomia, ou se simplesmente nos fazemos de crescidos quando, na verdade parece que pouco ou nada criamos um mundo livre e autónomo. Para sermos livres, temos que assumir a nossa responsabilidade pelas escolhas e decisões que tomamos. Perceber que o limite entre o meu mundo, termina quando o do outro começa e que com a autonomia vem a oportunidade de assumirmos a nossa individualidade. Num mundo do coletivo, abrir espaço para o indivíduo é dar-lhe voz e expressão, talvez seja esse o segredo para autonomia. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Gosto de acreditar que existe um fio condutor de todos os acontecimentos que vão surgindo e vamos vivendo nas nossas vidas. Um fio invisível a olho nu, que de alguma forma, nos guia mesmo nos momentos em que tudo parece fazer pouco sentido, ou naqueles que não sabemos muito bem para onde ir, ou que caminho seguir. Acreditar nesse fio, nessa trama, nessa rede que nos suporta e nos une ao todo, é um ato de fé. Sendo a fé acreditar naquilo que não se vê. Então podemos dizer, que confiar e fé andam de mãos dadas, criando uma teia que sendo fiada nos traz esse sensação de que existe algo maior do que nós e que mesmo que nos momentos onde pouco ou nada faz sentido, essa mesma teia fiada e transformada em trama, estará sempre lá para nos suportar. Bem mais fácil dizer do que fazer, porque o medo do que não se vê faz nos toldar a capacidade de ver para além do que a vista alcança e assim ficamos perdidos no vazio, onde passamos a acreditar que o fio, a trama deixou de existir. Voltar a acreditar nessa rede é também um ato de fé, que se constrói como uma relação onde perdemos a confiança e temos que, aos poucos, voltar a construir. Não será de um dia para o outro, mas um passo de cada vez, porque afinal a vida são fios, teias e tramas de vida pela frente. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Lá fora o mundo está em guerra! Passamos de uma guerra contra um vírus que não se vê, mas que mata e nos condiciona a vida e nos tira a liberdade. Passamos a andar de máscara, a afastar-nos dos outros, a pensar antes de agir num simples abraço. Depois veio a guerra que se vê e se ouve. As armas, a destruição, os mortos, um, pais que está lá longe, mas que nos entra todos os dias pela casa adentro…o medo instala-se, quando vai terminar? Será que vai evoluir para a 3ª guerra mundial? Somos todos afetados, a gasolina aumenta, os produtos no supermercado desaparecem, o conflito distante, afinal está mesmo aqui ao virar da esquina. Se projetamos no mundo aquela que é a nossa perceção interna, a pergunta que surge é a seguinte, afinal quem é que está em guerra para que estas guerras se tenham manifestado e instalado nas nossas vidas? Vivemos uma liberdade conquistada, uma vida cheia de tecnologia que supostamente nos facilita a existência. Temos hoje mais do que antes tínhamos, e mesmo assim o exterior mostra-nos todos os dias a insatisfação que sentimos e a falta de paz interior que vivemos. Estamos sempre em conflito. Temos demasiadas opções, demasiadas vontades, sonhos e desafios. Como podemos sentir harmonia com tantas solicitações? Só mudando a nossa perceção é que podemos terminar com o conflito, só calando a voz que exige a perfeição é que podemos sentir a nossa humanidade, e só assim poderemos estar em paz com o que somos. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Diz o dicionário que a palavra Valor, significa a: “importância que se atribui ou reconhece a algo, ou alguém”. Essa importância pode ser assim atribuída por outros ou por nós mesmos. Mas será que se não nos valorizarmos os outros o farão? Será que a imagem que temos de nós mesmos é aquela que os outros têm de nós? Quem nasceu primeiro? Aquele que se valoriza e assim é valorizado ou o que foi valorizado por outros e assim reconhece o seu valor? E continuaríamos a tentar descascar esta cebola e talvez sem chegar a grande fundo de verdade. A questão é que o valor como outras palavras, ganharam mais destaque no vocabulário popular, por isso podemos hoje deixar-nos subjugar por ela ou usa-la a nosso favor. Uma coisa é certa, aquele que achares que é o teu valor irá virar profecia seja muito ou pouco. Talvez seja melhor licitares então por cima e fazeres corresponder. O conceito de valor como todos os outros é introduzido em idade tenra, pela família, pela sociedade onde estamos inseridos. Um povo que se valoriza será constituído por cidadãos que se valorizam… por isso começa hoje a reconhecer aquilo que tens de valioso na tua vida, dá-lhe espaço e fá-lo crescer. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Começo por perguntar: será a justiça dos homens a mesma que a justiça divina? Será o conceito de justiça algo criado pelo Homem? Será possível num plano dual como o da nossa realidade, falarmos sobre justiça? A imagem da Justiça que todos conhecemos, é a de uma figura feminina com uma venda nos olhos a segurar uma balança. Será que nos identificamos com essa imagem? Todos nós já ouvimos falar que esta ou aquela situação é injusta, ou então que finalmente se fez justiça! Todos nós já nos sentimos injustiçados e todos nós também já tivemos o gosto de sentir justiça, em qualquer situação pela qual tenhamos passado. Acredito que o conceito de justiça vai para lá do que a consciência humana consegue conceber. Que neste universo existem leis que nos transcendem e situações que se nos deparam, que nada tem de justo ou injusto, mas que o ser humano com o seu sistema de crenças, precisa de as encaixar de alguma forma na sua capacidade de percepção. Enquanto existirem dois seres humanos, dificilmente teremos um sistema de justiça equiparado ao de uma consciência superior. Porque existem duas medidas, duas versões, duas percepções, porque o outro apesar de ser parte minha não é o meu todo, desta forma do justo ao injusto, talvez o mais importante é vermos com os olhos do coração. Trazermos bondade, gratidão, esperança e fé a cada situação menos boa que se nos depara. Fazer o melhor que conseguimos com aquilo que temos…e confiar sempre que existe algo maior do que nós. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. A capacidade de assumirmos a vontade das nossas escolhas e as consequências que advêm das das mesmas, é para mim responsabilidade. Provavelmente é de pequenos que aprendemos esta faceta de assumirmos pensamentos, que levam a ações e posteriormente a resultados, bons ou maus, mas que nos vão ensinando se o caminho das nossas escolhas nos leva, para onde desejamos. A palavra em sim tem um certo peso, mas com ele a liberdade de sermos nós mesmos. Acredito mais na leveza da liberdade, mesmo que com ela, existe a necessidade de termos também um peso que nos prende ao chão, para que não nos percamos na ilusão. Sonhar com os pés no chão é um sinal de responsabilidade e também de maturidade, porque provavelmente estas duas andam de mão dada. Talvez por isso, com o avançar no caminho, a maturidade nos vá trazendo menos peso, mais leveza, mais liberdade. Sonhar não é só para as crianças, é também para o adulto que cresceu e tem agora a maturidade e os recursos, de olhar para esse sonho e escolher pensar e agir para que ele nasça. Que continuemos sempre a ser crianças acompanhadas de mão dada pelo nosso adulto, que se responsabiliza, amadurece e nos permite, sonhar e concretizar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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