Vivemos neste plano onde a existência do dia e da noite, do sim e do não, do preto e do branco, na maioria das vezes faz com que nos esqueçamos de toda uma possibilidade de existências que podem também existir e ser manifestadas e se não nos agarramos com unhas e dentes a esta bidimensionalidade. Olhamos para estas dualidades, a existência de dois, como duas forças opostas em luta entre si. A transformação deste conceito que nos coloca num lugar de escolha entre dois pode bem ser substituído pela criação de uma tridimensionalidade. Um outro em outro lugar, onde a representação destes se complementa, o dia e a noite, o preto e o branco. Eliminando esta imposição de escolha e acolhendo a junção de ambos. A ligação entre o corpo e a mente na construção do ser, onde somos ambos e ambos contribuem para a construção de um terceiro, o espírito. Viveríamos assim a nossa tridimensionalidade, muitas vezes dificultada pela interpretação da mente. A passagem de uma visão de opostos para uma visão de complementaridade, trará um equilíbrio onde as possibilidades ganham uma nova dimensão e todas as nossas partes se encontram unidas, deixando de existir um conflito que nos condiciona no alcançar da nossa totalidade. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Viver a nossa Essência! O que realmente representa vivermos a nossa Essência? Existe uma parte de nós que transcende todas as convenções sociais, os padrões culturais, o nosso gênero, a nossa classe económica, o país onde nascemos, o consciente coletivo de que fazemos parte, o sistema familiar onde pertencemos, a nossa Essência é essa parte. Uma parte imutável que nos habita e que nos caracteriza na nossa individuação. Algo que permanece intocável que faz parte da nossa natureza. Viver de acordo com essa natureza torna-se um desafio, tendo em conta os fatores de influência que estamos constantemente a ser sujeitos, por isso, termos a presença necessária para respeitarmos continuamente a nossa natureza, é por si já um grande desafio. O bom de tudo isto, é que a nossa Essência nunca se altera por mais influências que possamos sofrer, sendo assim, se criarmos o espaço dentro de nós, no silêncio que nos habita vamos conseguir tocar essa nossa parte. A alma das coisas é a essência, a medula, o tutano é a essência. Mergulhar no silêncio leva-nos à profundeza da sua existência. Tocar a nossa alma, é tocar a nossa essência. O único caminho é o do conhecimento de nós mesmos, é o encontro no silêncio no espaço que habita dentro de nós. É ter a coragem de abrir os olhos para a verdade do que sentimos e habita no nosso coração, é despojar-nos de todas as capas e máscaras que temos, é sermos… Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Que as tuas ações reflitam as tuas palavras… é a frase que para mim ilustra a palavra integridade. Acredito que o valor da integridade não é algo que nasça connosco, como tantos outros valores como por exemplo o da honestidade ou o da justiça, acredito que é através dos nossos modelos que aprendemos valores como o da integridade. Se nascermos num sistema onde este valor prevalece iremos ser influenciados por ele e mesmo que após a construção do nosso sistema, possamos mudar alguns comportamentos, se o valor permanecer verdadeiro em nós, passaremos nós a ser o nosso “carrasco”, para o bom e para o mau, na vivificação deste valor. A não coerência das palavras com as ações, irá trazer um amargo de boca que nos irá perseguir, “cutucando” na nossa consciência. Ser íntegro é Ser inteiro. Podemos assim assumir, que a integridade abarca uma série de outros valores como a honestidade, a justiça, a responsabilidade, a dignidade, a bondade e por aí adiante e que a coerência da vivência de todos esses valores, tornaria assim um Homem digno de ser chamado de íntegro. Será assim tão fácil conseguirmos nos desafios do dia a dia vivenciamos todas estas qualidades em todos os momentos e não sermos assolados, pela inveja ou ciúme, ou mesmo a falta de bondade entre outros, quando a vida nos desafia? Talvez o caminho seja mesmo a consciência da nossa humanidade e que com ela as falhas que por vezes nos assolam, permitindo-nos também fazer a escolha de nos tornarmos inteiros, sempre que escolhemos a luz em vez da sombra. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. A palavra leva-nos sempre para um movimento de mais…superar os nossos medos, desafios, obstáculos, superar-nos a nós mesmo. Um caminho sempre para a frente, onde a conquista parece ser a força motriz. Esquecemo-nos, que para nos superarmos temos primeiro que ter presente, quem somos e o que andamos por aqui a fazer. Numa era tecnológica onde a novidade de hoje fica obsoleta amanhã, tratar-nos como a última versão de um aparelho qualquer, que pode ser sempre melhorado talvez nos crie mais pressão, ansiedade e stress do que propriamente a motivação para seguirmos mais além. Com isto não digo que devemos simplesmente não ter a ambição de sermos melhores, de sermos mais… a humanidade passou a olhar para o ter em modo qualitativo do ser… é preciso regressar ao ser… ser mais presente… ser mais tolerante… ser mais consciente. Que os valores da superação sejam hoje mais humanos! Que nos foquemos no que verdadeiramente faz a diferença na nossa e na vida do outros! Que o movimento de nos superarmos sirva também para criarmos essa diferença no nosso mundo e nos dos outros! Claro que a mudança começa sempre em nós, mas se tivermos presente que essa nossa mudança pode também ela levar à mudança do outro, talvez tenhamos a dose adicional de motivação para empreendermos no caminho da superação humana. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. O grande slogan da sociedade moderna… seja feliz… faça isto e seja feliz, tenha isto e seja feliz… será que confundimos uma campanha publicitária com o que realmente sentimos sobre a felicidade? Será que nos deixamos influenciar por estas ou outras emoções que nos são “impingidas”? Será que o próprio conceito de felicidade é estanque? Ou será que verdadeiramente sabemos e sentimos o que é felicidade? Quando nascemos somos guiados pelos nossos sentidos mais instintivos, o mal-estar ou bem-estar que vamos sentindo dão-nos diretrizes do que gostamos ou não gostamos e assim iniciamos a descoberta do que pode ser felicidade ou não… a verdade é que à medida que as sensações vão emergindo, vamos tomando consciência e passamos a traduzi-las em emoções… conceitos criados dos quais tomamos consciência. Desta forma, a palavra felicidade passa a representar um conceito que é aprendido, mas será que é sentido? Acredito que o conceito de felicidade seja hoje bem diferente de outros tempos, mas a questão que me coloco é se o meu conceito de felicidade é igual ao do outro, ou se eu mesma, conheço-me o suficiente para realmente saber o que me faz sentir felicidade? As perguntas são como às cerejas se lhe dermos espaço. O princípio de tudo, começa sempre no início de descobrirmos quem somos e só assim poderemos realmente perceber, o que pode ou não fazer-nos feliz. Por isso não se sintam estranhos… por terem tudo o que supostamente vos faria felizes e mesmo assim não se sentirem… lembrem-se talvez essa seja uma felicidade “impingida” e não sentida. E se depois de descobrirem o que realmente vos faz felizes tiverem dias mais tristes, relembrem-se da vossa humanidade… pois os atores das “campanhas publicitarias” só são isso mesmo… atores. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Filho de peixe sabe nadar…filho de empreendedor pode bem a vir a ser um. Aprendemos por imitação, por isso a maioria de nós vê nas nossas figuras de referência, os ídolos com quem vamos sonhar e assim imaginar como vai ser a nossa vida. Empreender está na moda. Passámos do culto do trabalhador por conta de outrem, num emprego seguro e certo, para uma realidade profissional, onde a liberdade é um ponto alto e a criatividade a chave para criarmos um negócio que faça a diferença na vida de todos. Mas a mudança leva o seu tempo e em fases de transição é preciso separar o trigo do joio e perceber que nem tudo o que está na moda serve para todos. E que muitos de nós não têm perfil para abrir um negócio próprio ou criar a última marca de uma peça de vestuário qualquer, e que a comparação com os outros pode levar a escolhas que muitas vezes nada tem a ver connosco. Ser empreendedor é muito mais do que criar um negócio, é ter a capacidade de empreender, realizar, fazer, concretizar. No fundo é a nossa capacidade de ação, de criar um movimento interno e trazer para o exterior a manifestação desse mesmo movimento. O Homem é um ser de ação, a vida é sempre movimento. A nossa capacidade de viver é aquilo que nos alimenta e que nos empurra para continuarmos o caminho, e esse é sempre cheio do propósito que lhe queiramos dar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. A alegria é a condição da alma para se sentir viva. Sempre que celebramos ativamos a alegria em nós, a alma rejubila com a energia de estarmos vivos e alegres. Precisamos de ter tempo também para celebrar. A expressão da alegria permite-nos ver o mundo com outros olhos e assim mudamos através dessa expressão o nosso mundo interior e por consequência também o mundo exterior. A celebração permite-nos entrar em harmonia com o mundo que nos rodeia e com os outros. Sentimo-nos mais próximos, mais confiantes e seguros na vida. E a cada celebração o sentido da vida fica mais presente em nós. Sem sentido tudo fica mais escuro, mais assustador. O medo surge sempre que perdemos o sentido, o rumo e a direção. Quando assim é, é preciso celebrar. Relembrar acontecimentos felizes, momentos de celebração. Ativar de novo a alegria em nós, usando a imaginação. Trazendo para o presente o bom que o passado nos trouxe. E assim seguir viagem, dando espaço à alma para que volte a estar presente. A celebração precisa de tempo como a semente precisa de tempo para germinar. Não confundam a celebração com a folia. A alma não se alimenta do ego… a alma vive em outro tempo e precisa de outro espaço… chama-se celebrar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. A psicogerontologia é a área da psicologia que se dedica a compreender os mecanismos psicológicos do envelhecimento, a desenvolver competências de relacionamento e a acompanhar a pessoa idosa nas suas várias dimensões, promovendo um envelhecimento activo e saudável, num processo de adaptação a esta fase de vida que previna o isolamento a exclusão. O envelhecimento é um processo normal, universal, gradual e irreversível que envolve transformações ao nível biológico, psicológico e social. Sabemos que o declínio e a morte são inevitáveis e que há fatores de predisposição genética que podem conduzir a demências mais ou menos precoces, mas lutar e resistir é possível, bem como aprender a aceitar as perdas inerentes ao processo de envelhecimento. Em determinadas situações, e em idades mais avançadas, a acumulação de limitações físicas e cognitivas diminui substancialmente a eficácia de estratégias compensatórias. Contudo as intervenções dirigidas a, pelo menos, uma limitação, ou tendo em vista o impedimento da acumulação de fatores de risco, podem reduzir a velocidade do processo e o risco de institucionalização. Convém recordar que o ser humano é extremamente adaptável e que se essa adaptabilidade não lhe for solicitada, atrofia. “A função faz o órgão.” “Usa-se ou perde-se.” Assim, o melhor exercício é o da própria atividade cerebral, numa visão de que “a ampla utilização garante ampla funcionalidade”. Isto não significa que os meros exercícios de estimulação cognitiva, à semelhança dos exercícios físicos localizados, conduzam a essa ampla funcionalidade, uma vez que exercícios específicos para áreas isoladas, dificilmente podem ser transferidos para outras, pelo que será a diversidade da estimulação que ajudará a plasticidade neuronal. Numa fase precoce da velhice, e em situações em que esta ainda não se faz acompanhar de dependência e em que a escolha autónoma é possível, o acompanhamento psicológico é de grande mais-valia. É um processo que facilita a atribuição de novos significados e que pode conduzir a novos esquemas e a processos de assimilação e acomodação mais adaptativos, promovendo assim, novas representações internas que ajudam a uma melhor aceitação da realidade presente e, ao mesmo tempo, favorecem a emergência de novas redes de conexões neuronais. Todos estes processos podem desempenhar um papel importante na melhoria e/ou manutenção de bem-estar, através de uma maior pacificação consigo e com os outros. Certo é, que a investigação tem mostrado que se envelhece e morre melhor quando se vive melhor. Ao longo das nossas vidas vamos tentando encontrar sentido em tudo o que fazemos e em tudo o que nos acontece. Chegados a uma idade avançada, esta ideia de relembrar o passado para melhor podermos viver, compreender e aceitar o presente torna-se, cada vez mais, uma forma de estarmos bem connosco e com os que nos rodeiam. Recordar, passear, conversar, pensar, escrever, partilhar, usufruir, colaborar, repousar, ouvir música, ver, olhar… Algo que nos dê prazer, que nos faça sentir bem e tranquilos, é saber aproveitar o nosso bem-estar por cá. Cristina Marreiros da Cunha - Psicóloga e Psicoterapeuta (especialista em psicogerontologia) Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Se a vida fosse um palco, acredito que o Destino seria o guião. Como qualquer peça, temos o realizador e diversas personagens. Os atores principais, os cenários e até os figurinos. Será que somos o realizador ou o ator principal? Talvez seja essa a dúvida que nos surge quando usamos esta analogia e por vezes achamos que somos apenas mais um figurino num guião que nada tem a ver connosco. A verdade é que o que faz a diferença é mesmo a interpretação e essa está sempre do lado do ator. Gosto de pensar que somos tanto atores como realizadores desse mesmo guião, logo a sua interpretação seria o livre arbítrio. Talvez não possamos mudar o guião, mas certamente podemos fazer a nossa melhor interpretação. Podemos ser a atriz/ator principal que define a forma como interpreta e vive esse guião, afinal de contas no palco da vida, apesar da plateia, quando o pano cai o mérito será sempre nosso. Seria muito injusto se não tivéssemos uma palavra a dizer nesta caminho que é a vida e que tivéssemos apenas sujeitos à sorte, ao azar ou ao acaso, ou fatidicamente a esse mesmo destino. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. O ser humano tem tendência a criar rotinas, hábitos e dependências, sejam boas ou más, a sensação de controlo e de segurança faz nos muitas vezes estar agarrados a situações, coisas e pessoas que já não nos servem. É como manter uma peça de roupa no roupeiro à espera da ocasião certa para se vestir ou a podermos usar novamente quando perdermos uns quantos quilos. Perdemos muitas vezes a oportunidade de novas coisas simplesmente porque temos um ângulo cego agarrado ao antigo, ao conhecido, ao confortável. Assim muitas vezes é preciso vir o destino para que algo mude, visto não termos feito nós esse movimento. O destino chegou para os cidadãos do mundo quando se instalou a pandemia que veio mudar toda a nossa forma de viver. E por mais que nos agarremos a que tudo vai ficar bem ou que vamos voltar à antiga norma, penso ser tempo de percebermos que mais do que uma pandemia temos a oportunidade de começar de novo. Podemos fazer reset nos nossos hard drives e aproveitar a boleia destes tempos de mudança. Aproveitar a oportunidade para fazer diferente e começar de novo. O velho é isso mesmo… velho, cheio de sabedoria e conhecimento para que com ele possa criar o novo… um novo mais forte, mais preparado, mais sábio e consciente pela aprendizagem que o velho lhe deu. Abracemos então o novo, não porque é um novo ano, um novo mês ou um novo dia. Abracemos um novo começo porque podemos, porque ainda aqui estamos para agradecer essa oportunidade e usufruir dela. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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