Teremos ou não? Onde se encontra? Para que serve? O que será? Somos alma, Somos espírito, Somos energia que habita um corpo. Somos uma alma a ter uma experiência corporal. Seremos pedaços de algo maior que se fragmentou para que possamos ter esta experiência terrestre. Quem sabe? Sabemos todos no nosso íntimo que somos mais do que um corpo. Porque quando a vida termina algo que nos habitava desaparece do corpo e este esfria e deixa de ter vida. Será a alma então a nossa verdadeira essência. Será ela quem teve já muitas vidas, será ela que um dia pertenceu ao todo, mas que encarnou o corpo que hoje vive e que por isso quando nos cruzamos com as nossas almas gémeas nos sentimos em casa, porque pertencemos ao mesmo fragmento. Deixo este texto, todo ele em jeito de pergunta, pois existem coisas que a nossa consciência não alcança. Existem sempre perguntas que ficam sem resposta. E quando a resposta não surge, fica o espaço, o vazio para que algo possa surgir. Uma resposta da alma, o silêncio da alma, aquela que não tendo matéria é talvez aquilo de mais sagrado habita em nós. Escolham esta ideia de que somos alma a ter uma experiência terrena. Cuidem do corpo que acolhe esta alma e cuidem ainda mais desta alma que vos escolheu para toda esta vivência. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Quando ouvimos a palavra esperança, temos a tendência de abrir o peito, respirar fundo e olhar para a frente. Esperança é um movimento que nos deve impulsionar para a frente, não algo a que nos devemos agarrar esperando que aconteça sem movimento da nossa parte. Esperança e fé andam um pouco de mãos dadas, porque na verdade, acreditar em ambas é acreditar sem ver. É acreditar sem provas em concreto, sem ainda nada ver, mas continuar a caminhar na direção que o coração nos impulsiona. Quando perdemos a esperança, a luz do coração fica mais pequena, ilumina menos o caminho e por vezes sentimo-nos perdidos. Quando assim é, é preciso resgatar com o coração a esperança. Voltar a trilhar o caminho da relação com ela, alimenta-la, nutri-la dentro de nós, para que ganhe força outra vez e a luz volte a iluminar o caminho. As épocas festivas são sempre tempos de alimentar a esperança, o amor dos outros e o amor aos outros alimenta esta vontade, este caminhar sem ver, mas cheios de coração. Aproveitemos a boleia das festas que se aproximam e carreguemos as baterias cheias de esperança. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. A grande maioria de nós evita o confronto. Sente-se desconfortável em dizer que não, em assumir uma posição diferente da posição do outro, em entrar em confronto. Mas será que ser confrontado ou confrontar implica necessariamente um conflito. Porque esse será certamente o grande motivo pelo qual não gostamos de confrontos. Mas confrontar pode ser apenas o cair do véu da ilusão e sermos finalmente colocados em contacto com a realidade, mesmo que esta seja dura de roer. Confrontar pode apenas ser a grande oportunidade de estarmos em verdade, sem que isso implique guerras ou conflitos. Se é confortável, certamente que não. Se temos essa tendência de fugir do desconforto e querer estar sempre na zona de conforto, então estamos sempre a fugir da verdade. A vida não nos leva pela mão sempre por caminhos confortáveis, empurra-nos muitas vezes para verdadeiros confrontos principalmente connosco mesmos, porque os outros são apenas personagens secundárias na nossa história. O exercício é não fugir da dor, é antes caminhar com ela, porque ela nos torna mais vivos, mais atentos, mais presentes e só assim a cura pode realmente acontecer. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Quando era pequena tínhamos dois quites de magia em casa e eu adorava brincar aos mágicos. Mais do que fazer os truques era descobrir o que estava por detrás. As peças que mais gostava era a cartola e a varinha mágica. Acredito que a magia é mais do que um ato de ilusão. Acredito que em todos nós existe um dedo mágico que é a nossa varinha que em conjunto com o universo faz a magia acontecer. Porque o mágico não trabalha sozinho e nós também não. Estamos sempre rodeados pelo “invisível” que nos acompanha, desafia e protege. E é em conjunto com essa força silenciosa que a magia acontece nas nossas vidas. Desenganem-se aqueles que acreditam que as suas façanhas desde as mais pequenas ás maiores são apenas fruto da sua vontade. O Ser Humano é grande em dimensão, mas a sua existência faz parte de um todo maior, que a nossa consciência não consegue alcançar. Assim a magia acontece nas nossas vidas, através do desejo, da vontade, da coragem e de uma grande dose de pozinhos de perlimpimpim. Que nunca percamos a magia nas nossas vidas e que possamos abrir o coração para esse espaço onde tudo pode acontecer. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Muitas vezes associamos a criatividade a algo fora do normal, distante do comum. A algo dos artistas ou de pessoas mais fora da caixa. Acredito que a criatividade, como a intuição ou outras caraterísticas podem ser trabalhadas. Talvez alguns de nós já tenham este musculo mais trabalhado que outros, mas o todo é sempre acessível a todos. Uma ideia luminosa, uma inspiração, não pertencem a este plano, existem em outro lugar onde o segredo está em aceder ou a contactar com esse outro lugar. A solução de um problema nunca reside no mesmo lugar que o problema, porque se assim fosse o problema não teria espaço para existir. O mesmo acontece com a criatividade ou qualquer informação que recebemos pela intuição. Como fazer isso? É preciso esvaziar a mente, deixar que o universo se manifeste com a solução. Focar naquilo em que queremos aceder e não dispersar pensamentos que não nos levam para onde desejamos. Ficar em silencio e disponíveis para receber. Façam a experiência antes de dormir, peçam um sinal, uma imagem, uma frase e entreguem, seja em sonhos, seja numa conversa, seja em algo que nos surpreende, o universo acaba sempre por se manifestar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Dizem que ouvir mais e falar menos é sinal de sabedoria. O ruido lá fora é cada vez maior, a quantidade de estímulos a que somos sujeitos todos os dias não tem fim. Somos engolidos por um tufão e por vezes temos a sensação que estamos sempre no centro de uma tempestade. É difícil manter o centro, a respiração pausada, os pés em contacto com o chão com tanto movimento que nos invade. É difícil estarmos quietos mesmo quando o estamos. É difícil meditar, contemplar, refletir ou mesmo até sentir o que o corpo pede, o que alma anseia. Esquecemo-nos do que é só estar e ficar. Ouvir e calar mais, falar menos e abraçar mais. Perdermo-nos no tempo da contemplação, daquilo que é bonito, daquilo que enche o coração e a alma. Voltar à natureza, não só a das árvores ou a dos oceanos, aquela que é nossa, que faz parte de Ser Humano. Aquela que nos distingue ao mesmo tempo que nos acolhe como grupo e como sistema integrado num todo. É tempo de voltar ao início, áquilo que é essencial, ao que nos faz ser sábios dentro da individualidade de cada um. É tempo de ansiarmos por um Ser Humano que vive mais a sua humanidade, que chora, que ri, que tem dúvidas e certezas, que tem medos e coragem. O sábio não é perfeito, o sábio é alguém que busca a sabedoria. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Dizem que os gatos tem sete vidas, quantas teremos nós? Várias, muitas, infinitas quem é que sabe. Depende do que acreditamos, se existe vida para além da morte, reencarnações, karma e afins. Uma coisa é certa nunca ninguém voltou para contar e também não é preciso para nos apercebermos que nesta vida que temos hoje somos convidados a renascer várias vezes e assim a viver várias vidas dentro desta. Nascemos quando chegamos através do ventre nas nossas mães, renascemos a cada mudança ou grande etapa nas nossas vidas, a entrada para a escola, o nascimento de um irmão, a adolescência, um divorcio, a entrada para o mundo do trabalho, a entrada na idade adulta, um casamento, o nascimento de um filho, o fim de um relacionamento, a morte de um ente familiar, o nascimento de outro filho, a entrada na meia idade, a reforma e assim em tantos outros acontecimentos que a vida nos vai trazendo. Leva e trás esta vida cheia de oportunidades, desafios e renascimentos, porque não podemos continuar a ser os mesmos, o convite é sempre a mudança, o crescimento, a evolução e o encontro com a nossa alma. Que os renascimentos sejam um momento de contração e de expansão como aquele primeiro que todos tivemos quando a vida nos convidou, a sermos expulsos do ventre das nossas mães e a sermos acolhidos pela oportunidade de viver. Que tenhamos a mesma força, para agarrarmos o movimento da vida e vivermos através dela. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. “Verdade, verdadinha…”, ouvi muitas vezes esta expressão, quando alguém queria mais do que afirmar ou confirmar que aquilo que dizia, não podia ser posto em causa ou questionado, de estar longe de ser verdade. Mas será que a minha verdade é uma verdade universal? Será que a minha verdade não é apenas, mas também fruto da minha perceção do mundo. Das experiências que me moldaram, do mapa que fui conquistando, dos roteiros que fui construindo. Porque verdade está longe de ser o contrário de mentira, mesmo que seja o que aparece no dicionário. Logo quando alguém diz a sua verdade, está apenas a partilhar aquela que é a sua experiência interna e externa do facto de estar vivo. Se vivemos sempre segundo as nossas verdades? Penso que não! Muitas vezes ainda nem percebemos o que é isso da nossa verdade e aí sim, muitas vezes vivemos segundo as “mentiras” dos outros, do que dita a sociedade, do que é esperado pelo fato de sermos este ou aquele outro. É difícil e é preciso coragem para chegarmos a essa nossa verdade, teremos que despir as capas que fomos que criando, desiludir aqueles que muitas vezes são importantes nas nossas vidas. Fazer muitas vezes o contrário do que é esperado por uma sociedade inteira, mas continuar até chegarmos lá. E quando lá chegamos, precisamos sempre de continuar a caminhar, pois a nossa verdade é uma construção, como o caminho da nossa vida. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Diz o significado da palavra confiar, que estamos perante o ato de entregar algo a alguém sem receio de a perder. Talvez por isso o ato de confiar seja algo que se conquista e com tanta facilidade também se perde. Alguém digno da nossa confiança, será então alguém a quem iremos entregar algo, sem medo e que nos é precioso. E aqui é que se torna o desafio, pois na verdade como podemos ter a garantia de que esse algo precioso, verdadeiramente não se vai perder? Não temos como, por isso confiar, torna-se um ato de fé, saltar acreditando que a rede vai lá estar para nos agarrar, que o elástico não vai partir, que o paraquedas vai abrir. Claro que todos nós já sofremos golpes onde o paraquedas não abriu e acabamos por cair redondos no chão, deixamos de confiar nessa pessoa, acredito que sim! Podemos voltar a confiar novamente? Talvez se decidirmos escalar novamente a montanha da confiança e tivermos sucesso na chegada ao pico. A verdade é que a confiança funciona muito como uma conta bancária, a cada ato de entrega o saldo aumenta, a cada levantamento o saldo diminui…se levantarmos de mais e chegarmos a negativo, temos todo uma série de depósitos para recuperar…ou então fechamos aquela conta e dirigimo-nos a um novo banco, confiando que desta vez o cliente será melhor tratado. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Quem não gosta de um bom espetáculo de magia! O bom ilusionista é aquele que consegue alterar a perceção da realidade do espetador levando-o a crer que aquilo que vê é a realidade. A questão que se põe é, afinal então qual é a verdadeira realidade? Aquele que é criada ou aquela que é percecionada. Todos temos a nossa perceção da realidade, criada por um cem número de fatores que nos condicionam. A minha forma de ver o mundo não é necessariamente a mesma forma como os outros a vem. Quem está certo? Quem está errado? Ambos certos e ambos errados, porque aqui deixamos de poder entrar em comparações e juízos de valor. Claro que vivendo em sociedade o busílis da questão nasce aí e o conflito também. Talvez o convite mais do que quem nasceu primeiro “o ovo ou a galinha”, seja aprendermos a conviver com todas essas diferentes perceções, criando espaço para que tudo possa coexistir e assim viver em liberdade. Claro que a liberdade do outro também termina quando a minha começa, mas existe sempre a fronteira e essa deve ser respeitada. Como um espetáculo extraordinário de magia, mudar os óculos da ilusão passará certamente mais do que apenas mudar as lentes, mas aprender a ver como toda a gama de lentes existente e depois escolher aquela que ressoa mais em nós e nos permite habitar a nossa humanidade. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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