Muitas vezes associamos a criatividade a algo fora do normal, distante do comum. A algo dos artistas ou de pessoas mais fora da caixa. Acredito que a criatividade, como a intuição ou outras caraterísticas podem ser trabalhadas. Talvez alguns de nós já tenham este musculo mais trabalhado que outros, mas o todo é sempre acessível a todos. Uma ideia luminosa, uma inspiração, não pertencem a este plano, existem em outro lugar onde o segredo está em aceder ou a contactar com esse outro lugar. A solução de um problema nunca reside no mesmo lugar que o problema, porque se assim fosse o problema não teria espaço para existir. O mesmo acontece com a criatividade ou qualquer informação que recebemos pela intuição. Como fazer isso? É preciso esvaziar a mente, deixar que o universo se manifeste com a solução. Focar naquilo em que queremos aceder e não dispersar pensamentos que não nos levam para onde desejamos. Ficar em silencio e disponíveis para receber. Façam a experiência antes de dormir, peçam um sinal, uma imagem, uma frase e entreguem, seja em sonhos, seja numa conversa, seja em algo que nos surpreende, o universo acaba sempre por se manifestar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Dizem que ouvir mais e falar menos é sinal de sabedoria. O ruido lá fora é cada vez maior, a quantidade de estímulos a que somos sujeitos todos os dias não tem fim. Somos engolidos por um tufão e por vezes temos a sensação que estamos sempre no centro de uma tempestade. É difícil manter o centro, a respiração pausada, os pés em contacto com o chão com tanto movimento que nos invade. É difícil estarmos quietos mesmo quando o estamos. É difícil meditar, contemplar, refletir ou mesmo até sentir o que o corpo pede, o que alma anseia. Esquecemo-nos do que é só estar e ficar. Ouvir e calar mais, falar menos e abraçar mais. Perdermo-nos no tempo da contemplação, daquilo que é bonito, daquilo que enche o coração e a alma. Voltar à natureza, não só a das árvores ou a dos oceanos, aquela que é nossa, que faz parte de Ser Humano. Aquela que nos distingue ao mesmo tempo que nos acolhe como grupo e como sistema integrado num todo. É tempo de voltar ao início, áquilo que é essencial, ao que nos faz ser sábios dentro da individualidade de cada um. É tempo de ansiarmos por um Ser Humano que vive mais a sua humanidade, que chora, que ri, que tem dúvidas e certezas, que tem medos e coragem. O sábio não é perfeito, o sábio é alguém que busca a sabedoria. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Dizem que os gatos tem sete vidas, quantas teremos nós? Várias, muitas, infinitas quem é que sabe. Depende do que acreditamos, se existe vida para além da morte, reencarnações, karma e afins. Uma coisa é certa nunca ninguém voltou para contar e também não é preciso para nos apercebermos que nesta vida que temos hoje somos convidados a renascer várias vezes e assim a viver várias vidas dentro desta. Nascemos quando chegamos através do ventre nas nossas mães, renascemos a cada mudança ou grande etapa nas nossas vidas, a entrada para a escola, o nascimento de um irmão, a adolescência, um divorcio, a entrada para o mundo do trabalho, a entrada na idade adulta, um casamento, o nascimento de um filho, o fim de um relacionamento, a morte de um ente familiar, o nascimento de outro filho, a entrada na meia idade, a reforma e assim em tantos outros acontecimentos que a vida nos vai trazendo. Leva e trás esta vida cheia de oportunidades, desafios e renascimentos, porque não podemos continuar a ser os mesmos, o convite é sempre a mudança, o crescimento, a evolução e o encontro com a nossa alma. Que os renascimentos sejam um momento de contração e de expansão como aquele primeiro que todos tivemos quando a vida nos convidou, a sermos expulsos do ventre das nossas mães e a sermos acolhidos pela oportunidade de viver. Que tenhamos a mesma força, para agarrarmos o movimento da vida e vivermos através dela. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. “Verdade, verdadinha…”, ouvi muitas vezes esta expressão, quando alguém queria mais do que afirmar ou confirmar que aquilo que dizia, não podia ser posto em causa ou questionado, de estar longe de ser verdade. Mas será que a minha verdade é uma verdade universal? Será que a minha verdade não é apenas, mas também fruto da minha perceção do mundo. Das experiências que me moldaram, do mapa que fui conquistando, dos roteiros que fui construindo. Porque verdade está longe de ser o contrário de mentira, mesmo que seja o que aparece no dicionário. Logo quando alguém diz a sua verdade, está apenas a partilhar aquela que é a sua experiência interna e externa do facto de estar vivo. Se vivemos sempre segundo as nossas verdades? Penso que não! Muitas vezes ainda nem percebemos o que é isso da nossa verdade e aí sim, muitas vezes vivemos segundo as “mentiras” dos outros, do que dita a sociedade, do que é esperado pelo fato de sermos este ou aquele outro. É difícil e é preciso coragem para chegarmos a essa nossa verdade, teremos que despir as capas que fomos que criando, desiludir aqueles que muitas vezes são importantes nas nossas vidas. Fazer muitas vezes o contrário do que é esperado por uma sociedade inteira, mas continuar até chegarmos lá. E quando lá chegamos, precisamos sempre de continuar a caminhar, pois a nossa verdade é uma construção, como o caminho da nossa vida. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Diz o significado da palavra confiar, que estamos perante o ato de entregar algo a alguém sem receio de a perder. Talvez por isso o ato de confiar seja algo que se conquista e com tanta facilidade também se perde. Alguém digno da nossa confiança, será então alguém a quem iremos entregar algo, sem medo e que nos é precioso. E aqui é que se torna o desafio, pois na verdade como podemos ter a garantia de que esse algo precioso, verdadeiramente não se vai perder? Não temos como, por isso confiar, torna-se um ato de fé, saltar acreditando que a rede vai lá estar para nos agarrar, que o elástico não vai partir, que o paraquedas vai abrir. Claro que todos nós já sofremos golpes onde o paraquedas não abriu e acabamos por cair redondos no chão, deixamos de confiar nessa pessoa, acredito que sim! Podemos voltar a confiar novamente? Talvez se decidirmos escalar novamente a montanha da confiança e tivermos sucesso na chegada ao pico. A verdade é que a confiança funciona muito como uma conta bancária, a cada ato de entrega o saldo aumenta, a cada levantamento o saldo diminui…se levantarmos de mais e chegarmos a negativo, temos todo uma série de depósitos para recuperar…ou então fechamos aquela conta e dirigimo-nos a um novo banco, confiando que desta vez o cliente será melhor tratado. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Quem não gosta de um bom espetáculo de magia! O bom ilusionista é aquele que consegue alterar a perceção da realidade do espetador levando-o a crer que aquilo que vê é a realidade. A questão que se põe é, afinal então qual é a verdadeira realidade? Aquele que é criada ou aquela que é percecionada. Todos temos a nossa perceção da realidade, criada por um cem número de fatores que nos condicionam. A minha forma de ver o mundo não é necessariamente a mesma forma como os outros a vem. Quem está certo? Quem está errado? Ambos certos e ambos errados, porque aqui deixamos de poder entrar em comparações e juízos de valor. Claro que vivendo em sociedade o busílis da questão nasce aí e o conflito também. Talvez o convite mais do que quem nasceu primeiro “o ovo ou a galinha”, seja aprendermos a conviver com todas essas diferentes perceções, criando espaço para que tudo possa coexistir e assim viver em liberdade. Claro que a liberdade do outro também termina quando a minha começa, mas existe sempre a fronteira e essa deve ser respeitada. Como um espetáculo extraordinário de magia, mudar os óculos da ilusão passará certamente mais do que apenas mudar as lentes, mas aprender a ver como toda a gama de lentes existente e depois escolher aquela que ressoa mais em nós e nos permite habitar a nossa humanidade. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Procuramos muitas vezes a felicidade como o pote de ouro por detrás do arco iris? Será que é possível? Será que encontrar a felicidade é de veras possível? Estará o ser humano preparado realmente para ser feliz? A verdade é que a felicidade não tem como ser um estado constante, a vida é feita de desafios, altos e baixos, logo será uma utopia, acharmos que poderemos estar sempre felizes. E um estado de contentamento, alegria, fará parte antes de uma realidade mais modesta, mas talvez mais aceitável? Será possível encarar os desafios da vida com melhor humor, trazendo alegria para as nossas vidas, bem como para a dos outros? Acredito que sim, que em vez de continuarmos a perseguir a tarefa hercúlea de nos intitularmos felizes, possamos caminhar com os pés na terra e apreciar com alegria e contentamento o que se encontra disponível para nós. Encarar a vida com mais humildade e gratidão pelo facto de estarmos vivos e de termos a oportunidade de estar por aqui, poderá ser um bom começo. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Como as árvores renovam as folhas, também nós renovamos a pele mesmo que nem sempre demos conta. A vida nunca é estanque e funciona por ciclos. Ciclos esses de renovação que por mais não queiramos vivenciar, acabam sempre por chegar. Sejam mudanças no trabalho, na vida pessoal, no muno lá fora e até dos eletrodomésticos lá de casa. Se tivermos dispostos a esses momentos de renovação teremos sem dúvida grandes oportunidades, mas o ser humano é resistente à mudança e mesmo que queríamos renovar o apartamento, obras trazem sempre chatices, então acabamos muitas vezes a lidar com as renovações de forma carrancuda e cheios de aborrecimentos. E estaremos certos se pensarmos que é uma chatice, como também estaremos certos se pensarmos que é uma oportunidade. É sempre uma escolha para que lado da moeda queremos olhar, não vamos ignorar um dos lados, reconhecemos que ambos existem e depois escolhemos. Depois escolhermos e assumimos a responsabilidade da escolha, porque crescer é isso, poder escolher assumindo a consequência do que se escolhe. Não tenhamos medo de crescer, tenhamos antes medo de não aproveitar os momentos de renovação com que a vida nos brinda, a cada nova oportunidade de mudança. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Será que cuidamos dos outros muitas vezes bem melhor do que cuidamos de nós? Porque será que temos esta tendência de estar mais presentes para os outros do que para nós? Cuidar é um papel atribuído socialmente muito mais à mulher do que ao homem, tem sido assim desde tempos distantes, talvez pela questão de conseguirem gerar um ser humano e serem biologicamente as mais preparadas para o fazerem, a verdade é que o papel de cuidador tem sido atribuído em grande parte mais a esse lado da balança. Contudo com papel atribuído ou não, o importante é observarmos que mesmo como cuidador principal, só se conseguirá faze-lo se o próprio cuidador estiver em condições de o fazer, então porque escolher mais o outro e não o próprio? Ser egoísta é visto como algo moralmente pouco “cristão” e o peso de me colocar em primeiro lugar, é mais difícil de carregar, do que carregar o peso de colocar o outro em primeiro e me esquecer de mim. Numa troca na maioria quase sempre desequilibrada, a balança vai sempre tombar para aquele que não tiver a coragem de assumir as suas necessidades perante os outros. É preciso ter coragem de viver em verdade e escolhermos genuinamente mais de nós mesmos do que os outros. Assumir o egoísmo saudável será sempre mais positivo, do que virar mártire. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Sonhamos todas as noites, quer estejamos conscientes disso ou não…quer nos lembremos ou não. Os sonhos na sua linguagem única, revelam o que habita o nosso inconsciente e que muitas vezes não fazemos ideia que existe em nós. Existe uma ponte entre esse mundo dos sonhos e o mundo onde supostamente estamos acordados, e existe um ponto, onde conseguimos estar a sonhar e acordados ao mesmo tempo. onde nos vemos na dimensão do sonho e temos a consciência presente de que sonhamos. A vida é mesmo feita de sonhos, sejam eles a dormir ou acordados. E se o sonho for a perceção que temos do nosso dia a dia, e a vida for o que realmente sonhamos quando estamos a dormir… nunca saberemos qual é qual…é como o ovo e a galinha…quem veio primeiro. Mas este mês falamos de sonhos…e sejam estes a dormir ou acordados, é importante tê -los para dar sentido à vida e também para fazer sentido viver. Um novo ano inicia em breve, não se julguem por aquilo que já realizaram ou não…continuem o caminho confiantes de que se sonharam é porque vai acontecer. E sintam-se gratos por tudo aquilo que já concretizaram, a gratidão é sempre a melhor oferta para uma vida cheia de significado e de sonhos vividos. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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