Escolher ou não escolher eis a questão?

Existe um ditado chinês que diz: "todas as flores de todos os amanhãs são plantadas nas sementes de hoje", ou então um ditado mais popular português, que apregoa “Na cama que fizeres, nela te deitarás”. Se pensarmos no tempo, como um intervalo entre o passado, presente e o futuro, aonde o passado se refere a todos os acontecimentos que já tiveram lugar e que o futuro consiste em todos os acontecimentos que ainda poderão surgir, então poderemos ficar com a noção de que apenas no presente ou seja no agora, temos o poder de controlar alguma coisa.

A vida vai nos trazendo a oportunidade de escolher, seja o curso que decidimos tirar, seja o lugar aonde queremos morar, seja que refeição, decidimos comer. Se algumas têm maior relevância que outras, todas nos mostram a responsabilidade que surge com a liberdade de podermos escolher. Daí podermos dizer que realmente as nossas escolhas vão ter uma implicação, num outro momento que não só aquele aonde é feita a escolha, pois a consequência poderá vir a ser manifestada mais à frente.

Será que mais importante do que a escolha, não será assumirmos a responsabilidade de lidar com ela? De percebermos que aconteça o que acontecer teremos ou iremos construir os recursos necessários para lidar com a consequência? Pois podemos sempre escolher de novo, podendo assim, todos os dias presentes, construir um novo amanhã.

Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação

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