Diz o ditado popular, “Quem não se sente, não é filho de boa gente”, boa gente à parte a verdade é que a nossa capacidade de sentir revela bastante sobre nós mesmos. Acredito que todos temos essa capacidade, uns mais do que outros, mas até que ponto aqueles que aparentemente sentem menos não são eles os mais sensíveis. Sentir talvez seja inato, a consciência e a perceção desse sentir talvez seja uma escolha…a verdade é que sentir custa…e pode na maioria da vezes custar muito e a verdade é que todos evitamos sofrer, pois de altruístas em termos de sofrimento acreditamos sempre que somos pouco, mesmo que por vezes o sofrimento seja o sentir mais presente em nós e que de tanto estar, por vezes já se tornou habitual. Talvez o desafio nem seja impedirmo-nos de sentir, mas aprendermos a lidar com o que sentimos, integrando esses sentires no nosso painel emocional, acolhendo desta forma o bom e o menos bom que os sentimentos e as emoções nos trazem. Se as emoções são as cores da vida, então sentir é o que nos permite deixar de viver num filme a preto e branco e passarmos para uma tela mais colorida…se não chorares certamente não darás valor aos dias de alegria. Por vezes somos imaturos e infantis, apenas queremos o lado melhor da vida, mas desenganem-se a noite trás sempre o dia, por isso nem sempre vamos viver coisas boas. É importante aprender a acolher também o que de menos bom a vida nos vais fazer sentir. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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