Existe no fundo do Ser uma necessidade profunda de se ligar ao outro, talvez essa ligação seja apenas a procura do contacto profundo com as partes mais íntimas de cada um de nós, com o divino que nos habita. A necessidade de alcançar o outro através de ações, palavras e gestos não deixa de ser uma busca de também nos abraçarmos a nós mesmos. Aqueles que muitas vezes se dão de mais aos outros, são também eles muitas vezes os que menos olham e dão a si mesmos. Talvez a maior das carências humanas seja a dificuldade em aceitar que a necessidade de ser amado é tão mais forte do que a de amar o próximo. Pois, o amor é um direito que nos assiste, apenas pelo facto de aqui estarmos. A mensagem “ama o próximo como a ti mesmo”, é clara na urgência de o sujeito nunca se esquecer de si próprio e que a capacidade de amar o outro, é apenas uma extensão da capacidade de se amar a si mesmo. Numa época onde a oportunidade de olharmos para fora é mais incentivada do que a de nos conectarmos connosco, que as ações e os gestos que oferecemos aos outros não sejam apenas uma forma de alimentarmos as partes mais carentes de nós mesmos. Que o amor seja uma expressão silenciosa e não um grito de socorro! Que a nossa capacidade de altruísmo não seja dirigida pelas partes mais negras do nosso ser e que a grandeza da nossa alma, possa ser expressa através da oportunidade de realmente vivermos a nossa humanidade! Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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