Diz o dicionário que um dos significados da palavra confiar, é “ter fé”. Talvez seja difícil definir este conceito, pois tanto a confiança como a fé parecem algo de pouco palpável, de concreto, de material. Parece um conceito abstrato e por isso difícil de definir ou de mesmo entender. E talvez a questão seja mesmo essa, dar a liberdade a cada de um de viver este conceito segundo aquilo que ressoa dentro de si. Seguindo a frase de Paulo Coelho sobre confiar, “Uma vez feita a escolha é preciso seguir adiante e confiar no seu próprio coração”. E talvez seja no coração onde habitam estes conceitos e por isso a mente não consegue conceber. Porque confiar ou ter fé, é mais do que acreditar, é uma ação de vontade de algo, que mesmo que ainda não tenha surgido continuamos a confiar que a vida vai trazer. Que em cada situação que nos possa mostrar que ainda não estamos lá, continuamos a confiar, a acreditar que mesmo não vendo está lá e vai acabar por surgir. Não é racional, vai para além do que se vê, do que se cheira, do que se conhece. Não é baseado no conhecimento nem na experiencia, é mais e tudo isso junto, é apenas um sentir. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
0 Comments
Todos nós afirmamos que o maior Amor que pode existir é o Amor que temos para com os nossos filhos. Será que agimos sempre de acordo com esse Amor? Uma rutura familiar é sempre um momento de perturbação emocional, em que nos sentimos frustrados, revoltados e desamparados. Abrimo-nos e entregamo-nos a uma relação, por vezes de anos, despendendo tempo, energia, compreensão, carinho, entre tantas outras coisas, criando uma ideia de futuro que desejamos alcançar, para depois vermos esse mesmo futuro nos ser retirado. Queremos culpar alguém pelo nosso infortúnio, e se nós demos o nosso melhor, a culpa não deve ser nossa, pelo que só poderá ser do outro. O nosso sonho desfeito é prova que o outro não é capaz de cuidar dos nossos filhos, e por isso eles estão melhor só connosco, pois só nós podemos assegurar a sua segurança, o seu conforto e a sua felicidade. Mas os nossos sentimentos não são os sentimentos dos nossos filhos, e num estado emocional menos perturbado provavelmente não teremos dificuldade em perceber que independentemente das suas imperfeições, os filhos querem ambos os pais. Os nossos filhos precisam de Amor, e, quer queiramos quer não, esse Amor é incompleto sem a presença de ambos os pais. A família não termina com a separação ou divórcio, apenas o dia-a-dia da família se altera, passando a existir uma dinâmica diferente daquela que tinha existido até então. A Mediação Familiar ajuda-nos precisamente a construir essa nova dinâmica, ajuda-nos a reorganizar o novo dia-a-dia da nossa família, pensando e centrando-se nas nossas necessidades. Os nossos filhos precisam de nós, e continuam a precisar de nós mesmo após a rutura familiar. No entanto, a nossa capacidade para exercer as nossas Responsabilidades Parentais encontra-se diminuída, pois não nos encontramos emocionalmente estáveis para desempenhar o nosso papel. A Mediação Familiar ajuda-nos a focar no que é importante para a nossa família, acolhendo as emoções que sentimos, de modo a conseguirmos tomar as decisões necessárias para o novo dia-a-dia da nossa família. Numa altura em que estamos em sofrimento e queremos magoar o outro, escolhermos a Mediação Familiar como via para resolver os nossos problemas é um ato de Amor aos nossos filhos, pois é escolher um caminho de paz numa situação de potencial guerra, na qual os nossos filhos são utilizados como armas e se tornam as maiores vítimas, e da qual não querem participar. A Mediação Familiar é sigilosa e voluntária, realizada num ambiente de compreensão e cooperação, permitindo-lhe tomar as decisões mais adequadas à sua família, de forma livre e conscienciosa, de modo a melhor cuidar dela e protegê-la, e consequentemente… amá-la! João Carlos Marques - Mediador Familiar Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Inicia um novo ano… planos novos, projetos que voltam a sair da gaveta, aquele desejo, aquele sonho, tudo fica de novo à flor da pele, a mudança do ano trás estas emoções, o cheiro a novo, a mudança, novas oportunidades…e claro o amor, para quem o vive, uma nova etapa, para quem o procura uma imensidão de possibilidades. No centro…nós próprios…e seja qual for a situação, seja de presença no amor, seja de procura, a triangularidade surge sempre…Eu, o Amor e a Liberdade. Se estou só, sinto-me livre, mas sinto falta do amor, se estou acompanhada sinto o amor, mas por vezes sinto também a falta da liberdade… Procuramos sempre o equilíbrio, mas talvez viver seja uma forma de desequilíbrio. Talvez seja preciso encontrar o espaço entre todas estas partes para que o amor surja, para que a liberdade respire e o eu se possa sentir completo, não com a soma de duas partes, mas fazendo parte das três. Porque talvez a oportunidade que surge com o amor é a criação de um Nós, porque amar transforma o objeto do amor, mas também quem ama, e é nessa transformação que nasce um nós e talvez esse, só possa surgir em liberdade. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
AutorAkademia do Ser, o seu espaço para SER... Arquivos
Setembro 2024
Categorias
Tudo
|