Dentro de nós, esconde-se um monstro que nos aterroriza quando nos sussurra ao ouvido que algo que é nosso, nos pode ser roubado. Crescemos a aprender que coisas e pessoas são propriedade, que as podemos ter, que nos pertencem. Crescemos com a ilusão de que essas coisas e pessoas fazem parte de nós e que somos quem somos porque elas existem. Por isso, quando o monstro sussurra dentro de nós que podemos deixar de existir, porque algo se pode perder ou alguém se pode ir embora, alarmes internos disparam dentro de nós para que nada mude, tudo fique e possamos continuar a sermos quem somos. Como diz a canção de João Pedro Pais “ninguém é de ninguém”, e quem verdadeiramente ama, é através da liberdade que o outro escolhe ficar, estar e também amar. Calamos esse monstro interno quando acreditamos e sentimos no nosso interior, o nosso sentido de valor e de lucidez acerca de quem somos e de qual é o nosso lugar neste mundo. É preciso confiar…confiar em mim, naquilo que sou e na capacidade que tenho de Ser. Ilumine-se para que o monstro se desvaneça na escuridão e as suas sombras deixem de existir. Crie espaço dentro de si para que a luz possa fluir. Reconheça todo o seu potencial como Ser, independente e capaz de existir simplesmente por aquilo que é e não por aquilo que tem. Desapegue-se, aceitando a impermanência da vida. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Nascemos rodeados pelo manto da ilusão e à medida que vamos crescendo a vida vai nos mostrando que é altura de acordar. Uns passam pela chamada noite escura da alma ou a chamada travessia do deserto, outros talvez não. Uns mais cedo, outros mais tarde, mas a todas as almas é pedido que acordem. Que se libertem desse manto e se tornem Humanos, se tornem Pessoas. Num mundo cada vez mais automatizado, a Humanidade vai ficando esquecida. Perdemo-nos nas novas tecnologias, nas redes sociais, na globalização. E a ilusão permanece, cada vez mais difícil de se acordar, cada vez mais adormecidos, cada vez mais autómatos. Precisamos de uma época especifica do ano para relembrar valores, como o Amor, a Gratidão, a ligação aos outros. A Família e os amigos. Estamos cada vez mais longe de sermos Humanos. Invadimo-nos com bens materiais, corremos atrás da ultima novidade tecnológica, trocamos uma selfie pela pureza de uma paisagem, queremos acreditar que somos os reis do mundo, tudo isto simplesmente para não acordar. E assim o acordar torna-se mais difícil, mas sofrido, por isso temos trabalhos que não gostamos, relacionamentos que não funcionam, divididas para pagar, doenças que nos limitam. Vendemos a nossa humanidade por um momento de ilusão. Neste novo ano que se aproxima, escolham diferente, não deitem fora as novas tecnologias, não fujam da evolução, mas abracem tudo isso com a vossa Humanidade, façam o caminho entre a mente e o coração. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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