Nascemos, crescemos e um dia partimos, neste intervalo de tempo acredito que o universo e as suas leis existem criando e dando-nos a oportunidade de aprender a Amar. Nascemos no seio de um sistema familiar onde adquirimos as primeiras ferramentas desta capacidade do ser humano. Depois vêm as influencias exteriores, a escola, os amigos, a sociedade. Não lembro de me falarem em aprender a Amar, lembro de me falarem em Amor, como nos filmes, nos livros, agora como é que isso se fazia…parecia que simplesmente acontecia… Acredito hoje que é preciso disponibilizarmo-nos a esta arte, a arte de Amar, começando por cada um de nós e então depois passando para os outros. Aprendi hoje que para conseguir Amar, tenho que conseguir confiar no outro, mas principalmente em mim mesma…que sejam quais forem os desafios que surgirem neste processo, vou sair vitoriosa, mais madura, cada vez mais em sintonia com o Amor. Quanto tempo leva? A vida toda provavelmente. Acredito que nem todos começamos no mesmo ponto do caminho, mas que todos temos a oportunidade de chegar aos mesmo ponto. Um estudo sobre a Felicidade refere que o segredo está nas relações saudáveis que construímos ao logo da vida. Relações com e em Amor. Talvez já não seja surpresa que o dinheiro, o estatuto social não sejam fonte de felicidade, alimentam o desejo, mas a longo prazo revelam o vazio de quem se tenta preencher com o exterior. Talvez o segredo esteja então na capacidade de Amar, mais do que no Amor, nas ações que desenrolamos nesta arte de nos tocarmos a nós próprios através do outro. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas técnicas de dharana (concentração), concentrar intensamente o espírito em algo. Alguns dos mais antigos registros escritos de meditação datam para 1500BC na Vedantism Hindu. Em torno de 500-600BC taoístas na China e budistas na Índia começaram a desenvolver práticas meditativas. A Meditação Ocidental progrediu da prática do século VI da Bíblia leitura entre os monges beneditinos. A meditação é uma disciplina holística pela qual o praticante tenta ir além do reflexivo, da mente pensante num profundo estado de relaxamento ou consciência. Diferentes disciplinas meditativas abrangem uma ampla gama de objetivos espirituais e não-espirituais; atingir um estado superior de consciência ou iluminação, desenvolver e aumentar a compaixão e a misericórdia, recebendo inspiração espiritual, alcançar maior foco, criatividade e auto-conhecimento, ou simplesmente cultivar uma estrutura mais relaxada e pacífica de espírito. As técnicas de meditações orientais foram adaptadas e cada vez mais praticadas na cultura ocidental. A prática da Meditação ajuda a diminuir o stress e a ansiedade; a melhorar o estado de sono, a estabilizar a pressão arterial; a encontrar a serenidade para criar novas e diferentes perspetivas perante os problemas, trazendo-lhe novas soluções, a diminuir desequilíbrios emocionais. As vantagens de uma prática regular e consistente são, o relaxamento, a melhoria na concentração, o aumento da consciência, a autodisciplina e a equanimidade. A Prática Na prática da meditação poderá ter três tipos de experiências. Nenhuma deverá ser avaliada ou julgada, porque as três reações são “corretas”. Pode sentir-se entediado ou inquieto, e a mente vai encher-se de pensamentos. Isso significa que emoções profundas estão a ser trazidas ao nível do consciente. Se relaxar e continuar a meditar, irá conseguir eliminar essas influências do corpo e da mente, ficando apensas focado na emoção. Poderá adormecer. Se isso acontecer durante a meditação, é sinal de que precisa de mais horas de descanso. Muitas tradições de meditação ensinam que a coluna vertebral deve ser mantida “em linha reta”, isto é, o indivíduo deve sentar-se ereto, mas relaxado, equilibrando o tronco de modo a que a coluna vertebral suporte com muito pouco esforço. Sentado sobre uma almofada, ou por outro meio de inclinação da pélvis ligeiramente para a frente. A postura correta faz com que o queixo caia para o pescoço até o ponto onde a língua pressiona os dentes, o peito levanta e inclina para trás os ombros para se sentar mais para trás, e a lombar curva para a frente. Mantenha as costas eretas. Isso é muito importante. O pescoço e a cabeça devem ficar em alinhamento com a coluna. A postura deve ser reta mas não rígida. Mantenha os olhos semiabertos, focalizados a uns dois metros à sua frente. Mantenha o rosto relaxado com um leve sorriso. À altura do ventre, pouse a mão esquerda com a palma voltada para cima sobre a palma da mão direita Na meditação respiramos de forma consciente. Na maior parte do tempo respiramos pelo tórax. Se utilizarmos o diafragma, músculo que fica abaixo das costelas e que divide o tórax do abdómen, iremos conseguir realizar uma respiração mais ampla e com maior aporte de oxigénio a todo o nosso corpo. Respire profundamente pelo nariz. Na maioria das tradições meditativas, os olhos estão fechados. Procure um local reservado e dê inicio à sua prática de meditação, entre no intervalo dos pensamentos... Além do som e da respiração e conecte-se com o seu eu interior, ficando num estado de vigília sobre si mesmo. Boas meditações ! Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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