![]() Observamos o mundo lá fora e a intensidade de estímulos ativa no nosso inconsciente um mecanismo de fuga ou de luta. Os níveis de ansiedade são cada vez maiores e a sociedade diz nos que a vida é mesmo assim. Temos que alcançar mais, ser melhores, chegarmos sempre em primeiro. A nossa alma encerrada neste labirinto de agressão constante à essência do nosso ser, colapsa e fecha-se num silêncio atroz. Vivemos assim desligados de nós mesmos. Mas tudo isso vai passar, porque as modas passam e a seguir a estas vem outras. Mas essência, essa prevalece sempre no tempo. A essência de paz e amor que habita dentro de nós. Por isso não adianta querer correr mais, ser o primeiro a chegar se nada disso é vivido em amor. Somos uma espécie cada vez com mais recursos que da falta do contacto com o amor, destrói tudo o que tem em seu redor. Tornámo-nos em uma criança birrenta que só quer fazer o que lhe apetece e que quando é contrariada, deita-se no chão a espernear e a destruir tudo o que lhe surge em redor. É preciso voltar à terra, ao silêncio, à quietude. É preciso não só ouvir a música, mas querer dançar, é preciso não só amar, mas querer fazer amor. É preciso trazer para a vida todos estes recursos que conquistamos, é preciso construir em vez de nos perdermos na destruição e na Violência. Quanto mais falarmos e trouxermos a violência para o nosso dia a dia, menos espaço se cria para o amor. É preciso alimentar uma cultura de paz, deitando por terra a cultura da violência. É preciso abraçar a vontade de trazer à consciência o que está por detrás desta cultura de violência…só assim o amor poderá prevalecer. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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![]() António Machado disse que "O caminho faz-se caminhando", não poderia estar mais de acordo. Não sei se temos sempre noção do caminho ou mesmo se estamos sempre a caminhar. Talvez por vezes nos percamos na profundidade da paisagem, outras vezes a distância percorrida pareça ser simplesmente nula. Acredito sim, que nem sempre estamos conscientes ao longo caminho e como atleta em fim de prova, onde o esforço já quase suplantou a força do corpo, seguindo este quase que em piloto automático até ao momento do fim, por vezes seguimos sem esta presença no corpo, na alma e no espírito. Acredito que o caminho mais sábio é aquele que liga o coração à razão. Aquele que respeita a maior qualidade do ser Humano, conseguir sentir e a maior capacidade, a de pensar. Mas nem sempre seguimos este caminho, tanto nos perdemos no sentir como nos perdemos na razão, colocando obstáculos, dando privilégio apenas a uma das possibilidades. Perdemo-nos do centro de nós mesmos, como animal aflito, ligamo-nos ao instinto, desligamo-nos da nossa condição de Humano, de Ser Pessoa. Que caminho trilhar? O do meio…onde se encontra a virtude, onde a junção de ambos nos permite aceder à plenitude do Ser, regressando à condição de nos termos tornado Pessoas, presentes na alma e no espírito, podendo assim cumprir-se o caminho de cada um. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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