É difícil nos dias de hoje andarmos atentos com tantas distrações. São as novas tecnologias, um número infindável de solicitações a que temos que dar resposta, o corre corre do dia a dia. Saltamos da rotina da semana para a rotina do fim de semana e das férias. Vivemos virados para fora e isso traz-nos a sensação de desconexão com aquilo que é o mais sagrado, nós mesmos. Perdemos o hábito de parar e contemplar. Deixamos de saber escutar e simplesmente estar. Trocamos o Ser pelo fazer e o ter. Vemos as pessoas cada vez mais ansiosas, distraída e em stress. Com dificuldades de concentração e de gerir emocionalmente tudo aquilo que as rodeia. Somos a geração com mais possibilidades e no entanto parece que cada vez mais usufruímos menos de estar vivos. Perdemos a liberdade de Ser. Trocámos a nossa essência pelo rebuliço de um mundo exterior caótico e desordenado, que apenas reflete o nosso interior. Desaprendemos a capacidade de parar e de escutar. Ouvir o sussurro do que se passa dentro de nós. O bater do coração, a nossa voz interior. O instinto que nos protege, a essência do individuo que somos. Viver atento, é agarrar a vida com toda a nossa essência. Viver atento é assumir aquilo que sou e as responsabilidades das escolhas que faço. É dizer sim à minha verdade e dizer não ao que não faz parte de mim. Viver atento é lembrar-me que sou humano e que a vida é mais do que sucessão de tarefas e concretizações. É sentir na minha essência a vontade da minha alma e expressa-la através daquele que escolho Ser a cada dia, durante o resto da minha vida. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Novembro 2024
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