![]() A ansiedade é normal ao ser humano, quando nos deparamos com situações desafiantes para nós, gerando uma sensação de medo face ao perigo real ou imaginário. A ansiedade patológica ou distúrbio de ansiedade ocorre quando a ansiedade é frequente e intensa, perante situações reais ou recalcadas pela pessoa. Entre as causas da ansiedade estão as causas biológicas, quando existem desajustes químicos no cérebro ou desequilíbrios hormonais. Outras causas da ansiedade podem ser as vivências da pessoa: uma infância insegura ou de abandono, perda de alguém significativo, baixa auto-estima e insegurança, medo de falhar, entre outros. São vários os sintomas de ansiedade, tais como: falta de ar, aperto no peito, batimento cardíaco acelerado, arrepios e suores e sobretudo medo de ter medo.A ansiedade alimenta-se do medo e "vomita" esse medo através de sintomas físicos no corpo. Enfrentar e perceber a causa do medo é um caminho para ultrapassá-lo, através da consciência do que gera esse medo (situações padrão que geram o medo). O medo precisa de ser aceite pela pessoa como seu, como manifestação de um alerta que deve ser escutado, compreendido pelo próprio. "Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu faço com o que fizeram de mim." Jean Paul Sartre Inês Ribeiro - Psicóloga Estagiária Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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![]() A auto-estima pode-se definir pela avaliação subjectiva que alguém faz de si mesmo, positiva ou negativamente. Envolve crenças acerca de si próprio, bem como emoções, influenciando o nosso comportamento e personalidade. A auto-estima relaciona-se com dois termos que são quase sinónimos do primeiro: auto-confiança e auto-aceitação. A auto-confiança descreve a convição que a pessoa tem sobre a sua competência e capacidade de realizar alguma coisa. A auto-aceitação é um termo muito importante e que se baseia na aceitação do próprio das suas fraquezas e erros, o que se liga ao conceito de auto-estima. Ou seja, auto-estima implica, além de reconhecer as qualidades, aceitar e acolher os nossos defeitos. Avalia-se com base no tempo (estabilidade), nas condições (se depende das circunstâncias) e na intensidade (se é baixa/elevada, frágil/inabalável). A auto-estima e os relacionamentos humanos influenciam-se mutuamente, ou seja, uma auto-estima baixa pode afectar uma relação, assim como um relacionamento pode condicionar a auto-estima. Uma auto-estima baixa ou inconsistente pode dificultar as relações interpessoais, criar padrões de dependência nas mesmas ou suscitar sentimentos de inferioridade e críticas constantes. A auto-estima deve ser construída com base nas nossas caraterísticas que são únicas, criando interiormente a estrutura da mesma, sem depender do outro e do exterior para formar ou reforçar a nossa auto-estima, correndo o risco de estarmos sujeitos à mudança do mundo e dependermos da aceitação de outros para confirmar o nosso valor. “Quem olha para fora sonha quem olha para dentro desperta.” Carl Jung. Inês Ribeiro - Psicóloga Estagiária Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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