Corremos muitas vezes nas nossas vidas em busca da Perfeição. Essa meta que nunca parece chegar atormenta-nos até em sonhos, talvez até uma fase da nossa vida, com o passar do tempo, esse mesmo tempo vai nos mostrando que a perfeição não tem nada de perfeito e que a desperfeição traz a luz e a alegria da vida. Claro que até chegarmos a esse ponto do caminho muitos de nós fizemos grandes maratonas em tempos impossíveis, para tentar alcançar algo que simplesmente não existe. Todos já quisemos ser perfeitos e muitos provavelmente ainda o pretendem ser. Nada de errado nas duas opções, mas a verdade é que na maioria das vezes essa dita perfeição quando supostamente é alcançada traz nos sempre um amargo de boca. Somos influenciados pelo exterior que nos dita padrões de beleza, sucesso, bem-estar e até de perfeição…tudo uma grande ilusão tendo em conta que na maioria das vezes o que nos dizem que são sinónimos de tudo isso, não passa de uma grande falácia em busca de nos fazer acreditar que assim seremos mais felizes, amados ou mesmo adorados. Voltámos ao tempo de alimentar os Deuses e os Heróis, mas até esses não eram perfeitos. Libertem-se das capas e alimentem apenas o superpoder de se tornarem mais conscientes. Porque existe algo de maravilhoso na não existência de perfeição, que é a oportunidade de nos transformarmos e assim nos acrescentarmos…quando a obra estiver perfeita, acaba…deixa de existir. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Num mundo cada vez mais caótico, será que não paramos para pensar, sentir ou mesmo expressar o que verdadeiramente observamos à nossa volta e o que nos assola no nosso interior. Será que como qualquer desafio na nossa vida nos pode levar para um caminho de interioridade, o que vemos diariamente à nossa volta, no seio familiar, na vida profissional, do caos que se instalou na grande maioria de nós, é apenas uma forma de pararmos esta constante subtração da nossa humanidade e regressarmos à nossa interioridade. Com isto não me refiro, a nos isolarmos do mundo e vivermos alienados do que verdadeiramente se passa, mas até que ponto todo este burnout não é apenas a forma de voltarmos a nos conectarmos com o que de mais profundo existe em nós, para podermos assim ser os portadores de uma boa nova. Por vezes temos que bater no fundo do poço para podermos voltar a subir. Os fardos que nos obrigamos a carregar diariamente pode ser os grandes impulsionadores para este estado de esgotamento. O facto de nos desligarmos de nós mesmo pode bem ser o preço que se paga de em vez de possuirmos a vida ser ela que nos possuí. A maturidade de assumirmos as nossas escolhas e o assumir das suas consequências, parece o melhor caminho para uma vida livre de fardos e disponível para assumir apenas aquilo que nos pertence. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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