Hoje em dia passou a ser uma das palavras que mais se ouve. Passou a fazer parte do vocabulário do nosso dia a dia. Não de uma forma positiva, pois o mal da ansiedade parece uma praga que mina e vai destruindo tudo em seu redor. Nunca fez mal a ninguém um pouco de adrenalina. A questão é quando o exterior exige de nós uma presença totalmente alerta durante demasiado tempo. O corpo ressente-se, a mente ressente-se e por fim a alma não aguenta. Entramos em colapso com tanta solicitação…o medo surge e do nada o pânico instala-se. Perdemos o controlo e o mundo passa a ser um lugar assustador, do qual não conseguimos fugir. Uma sociedade ansiosa, é uma sociedade doente. Uma sociedade onde as pessoas não se sentem seguras e felizes. Uma sociedade que não abraça nem dá colo aos que dela fazem parte. Uma sociedade saudável é aquela onde o Ser é reconhecido como individuo e os valores da sabedoria, amor e harmonia são aqueles que prevalecem. Numa sociedade assim, não existe espaço para a ansiedade, pois o indivíduo sente que apesar dos desafios que possam surgir, existe sempre uma rede que o suporta e que o acompanha. Num mundo cada vez mais ligado pelas novas tecnologias e mais conhecedor pelo acesso à informação, o Ser está cada vez mais desconectado de si mesmo e assim vulnerável. Nessa falta de presença, a ansiedade ganha espaço nesse vazio. O que fazer? Voltar para casa…regressar ao Ser…conectar de novo com o que verdadeiramente é essencial. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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O meu pai costuma dizer que antigamente uma sardinha dava para três…será que a humanidade mantém o valor da partilha apenas em tempos de maior necessidade? A capacidade de partilhar implica o despego e a entrega da intimidade. Quando partilho algo que é meu, estou disposto a desapegar me dessa parte que me pertence e oferece-la ao outro. Quando partilho aquilo que de mais íntimo habita dentro de mim, estou a colocar me numa posição de exposição e de possível fragilidade. Mas a verdade é que quando nos dispomos a isso, recebemos de volta aquilo que for partilhado, não necessariamente igual ou na mesma medida, mas certamente regressa a nós tudo aquilo que damos ou entregamos a outros. De que nos serve uma enorme sabedoria, conhecimento ou mesmo habilidade em algo se o não partilharmos com o mundo? Tudo isso se perde em nós se não for transmitido aos outros. A partilha aproxima-nos, a partilha permite a ligação e conexão com o outro, a partilha como diz um dos significados da palavra “sentimento de identificação com a maneira de pensar e/ou sentir existente entre duas ou mais pessoas”, leva-nos à empatia com o outro. Como disse Albert Einstein “A compreensão de outrem somente progredirá com a partilha de alegrias e sofrimentos.” Partilhem todas as vossas partes para que o todo possa assim ser completo. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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