Será que os nossos avós, bisavós ou trisavós se questionavam na época deles, sobre qual a sua missão de vida… talvez não, aliás, não precisamos de irmos mais longe porque certamente na geração dos nossos pais, talvez apenas uns quantos o devem ter feito. O desenvolvimento traz estas coisas, a comida está garantida na mesa, um lugar seguro para dormir, o mínimo de conforto e as necessidades básicas suprimidas e o ser humano na sua melhor das intenções começa a questionar-se sobre o que vai para além disso. Chamem-lhe insatisfação, evolução, o que quiserem, a verdade é que como a moeda tem dois lados, estas questões também acabam por ter. Podem levar-nos ao questionar do sentido da vida, da nossa missão, do que andamos aqui a fazer e daí surgirem grandes feitos para a humanidade, mas, também nos pode desviar para um caminho de ansiedade e esgotamento porque não estamos satisfeitos com nada e cada pergunta nos leva a uma outra e as dúvidas nunca mais parecem ter fim. Acredito que mais do que uma missão especifica, o poder da nossa consciência é sem dúvida o nosso maior aliado para a nossa evolução neste plano, se essa será a derradeira missão de todos nós, talvez sim ou talvez não. Certamente se nasci num cenário de guerra e de fome a minha consciência será apenas a da sobrevivência, se por acaso nasci num cenário onde como já referi as necessidades básicas estão asseguradas, poderei certamente dar-me ao luxo de indagar sobre estas questões. Não nascemos todos no mesmo ponto do caminho, mas podemos sem dúvida chegar todos à meta, mas talvez mais importante que atingir a meta, a missão passe por fazer o caminho… sendo esse, simplesmente vivermos a nossa vida. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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