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Amitabha, o Buda primordial, cujo único desejo é ajudar todos os seres vivos, um dia considerou que era necessário a manifestação de uma divindade com a aparência de um jovem. Amitabha emitiu um raio de luz branca que tomou a forma de Tchènrezi. Tchènrezi cresceu e prometeu ajudar Amitabha a beneficiar todos os seres vivos e fez uma promessa a si próprio “enquanto houver um único ser que não tenha atingido o despertar, trabalharei para o bem de todos. E se não cumprir esta promessa, que a minha cabeça e o meu corpo se partam em mil pedaços!" Durante milhões de anos, Tchèrezi trabalhou sem parar. Um dia pensou que já tinha liberto numerosos seres, mas infelizmente ainda havia inúmeros seres presos no samsara. Muito triste por isso, desanimou "Não tenho a capacidade de socorrer os seres; vale mais que descanse no Nirvana". Com este pensamento contrariou sua promessa. O seu corpo quebrou-se em mil pedaços e Tchèrezi conheceu um intenso sofrimento. Mas pelo poder de sua graça, Amitabha voltou a recompor o corpo de Tchènrezi. Deu-lhe onze rostos, mil braços e mil olhos. Tchènrezi poderia a partir de então, ajudar os seres sob esta forma. Amitabha pediu a Tchènrezi que retomasse a sua promessa e este assim fez ainda com ainda mais vigor e força do que antes. Se gostou desta história faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
Buda reuniu os seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas. - Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - perguntou Buda. O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores. O segundo compôs uma linda poesia sobre as suas pétalas. O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo. Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou o seu rosto com uma das pétalas. - É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela. - Foste o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda. Se gostou desta história faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar as suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes notificaram-no que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou a sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e Iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso... E assim, finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel! Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
Um monge cruzava uma ponte na qual mal se conseguia equilibrar. Embora os seus passos fossem curtos e lentos, a ponte cada vez baloiçava mais. Nisto um escorpião, escondido na ponte, começou a subir pela sua mão. Continuou lentamente pelo braço até lhe alcançar o ombro. O monge gelado de medo parou a sua caminhada. Antes de entrar em pânico lembrou-se de respirar fundo e acalmar a mente. O escorpião não se mexeu e, como numa providência divina, uma rajada de vento fez com balançassem violentamente e o escorpião caiu pelo abismo. Feliz, o monge agradeceu ao vento e seguiu sua caminhada. Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
Uma conhecida anedota árabe conta que um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho. - Que desgraça, senhor! - Exclamou o adivinho. - Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade. - Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido. - Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui! Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: - Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado: - Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro. - Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer... Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceite com facilidade. Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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