Temos dentro de nós um regulador interno que nos leva de forma consciente ou inconsciente a criar a sintonia entre aquilo que acreditamos, convicções e opiniões e a forma como nos comportamos. Quando estas entram em conflito está montada a confusão. Na grande maioria agimos de acordo com estas premissas que se encontram enraizadas, mas por outra vezes damos por nós a agir em contradição, damos assim as boas vindas há dissonância. Será que nos conhecemos assim tão bem para termos total consciência de todas as crenças em que acreditamos? Talvez não. Talvez este mecanismo seja a oportunidade de sentirmos o desconforto que surge quando entramos em contradição e assim permitir um auto conhecimento, que nos leve a um auto regulamento, do que afinal está por detrás do desconforto. A ilusão de que teremos sempre as mesmas crenças ao longo da nossa vida, pode muitas vezes levar-nos a entrar em dissonância. A verdade é que aquilo que acreditamos hoje, pode ser o que já não nos faz sentido amanhã. Quando há uma discrepância entre as crenças e comportamentos, é sinal que algo tem de mudar. Na maioria das vezes, a crença poderá ter deixado de ser válida, pois o comportamento é sempre mais representativo do que somos, do que aquilo em que pensamos ou que acreditamos. O perigo da dissonância está no arrastar do desconforto e não aproveitar a oportunidade, de criar o movimento para que surja a mudança. Lembrem-se do bambu…sejam flexíveis para não quebrar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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