“O caminho mais longo é o que vai da cabeça ao coração” Percorrer este caminho talvez leve a vida inteira. Talvez o segredo de conseguirmos comunicar o que sentimos, passe primeiro pela perceção do que realmente se está a passar dentro de nós. Na grande maioria das vezes não fomos ensinados a percecionar o que sentimos, ou então fomos levados a deixar de dar importância ou mesmo a esquecer os nossos sentimentos. Na dinâmica das relações, sejam de intimidade ou de trabalho, a dificuldade em comunicarmos com o outro é normalmente o grande desafio e muitas vezes adotamos uma atitude neutra, de forma a não nos expormos ou a nos protegermos do que verdadeiramente sentimos. Assim não entramos em contacto com a nossa emoção e com a do outro e criamos assim, a falsa sensação de segurança e controlo. Mas para comunicarmos a nossa verdade é preciso entrar em intimidade connosco, sentirmos-nos e então depois ligarmos-nos ao outro, sentindo empatia concebendo a natureza das emoções do outro, colocar-se no seu lugar mas sem nunca carregar as suas emoções ou dificuldades, dando a saber através desta atitude positiva que o outro é importante aos nossos olhos e que temos consideração por ele. Deixar cair a máscara que nos cria a falsa sensação de proteção e aceitarmos a verdade do que somos no momento. É preciso que o outro também queira estar presente e comunicar desta forma, pois a comunicação efetiva é feita a dois. Contudo na ausência ou incapacidade do outro, a escolha de dizermos a nossa verdade é sempre algo individual que poderá ser feito, mesmo que outro não se encontre em sintonia connosco. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Nos tempos que correm cada vez menos ficamos com alguém por dependência ou porque um dia assumimos esse compromisso. As novas gerações não encaram os relacionamentos da mesma forma que os nossos avós ou mesmo os nossos pais. Antigamente os casais ficavam para sempre… a vida era assim, os relacionamentos eram encarados como algo para a vida, mesmo que se deixasse de gostar existiam outros valores que falavam mais alto, os filhos, a família…Hoje temos mais liberdade para escolher, para sentir. A vida hoje permite-nos crescer, evoluir e aquilo que queríamos ontem não é o que queremos hoje, por isso as relações tornam-se um laboratório de experiências onde podemos aprender ao vivo e a cores o que verdadeiramente queremos para nós. Encontrar o parceiro certo vai assim depender de vários fatores sendo um deles o que realmente queremos e do que estamos dispostos a dar. Porque as relações são uma das maiores oportunidades de crescimento, a procura do príncipe encantado muitas vezes contrasta com o que realmente vivemos na realidade, o espelho dos nossos padrões familiares, das nossas formas de nos comportarmos com os outros, como aprendemos a lidar com a nossa intimidade. Tudo isso surge num relacionamento onde o parceiro é o espelho de quem somos interiormente. Mais do que encontrar o parceiro certo, o importante é encontrarmos a nossa forma saudável de viver as relações…o resto, a vida encarrega-se de nos presentear. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. As relações amorosas são sem dúvida um dos maiores desafios do ser humano. O encontro do Amor tem movido montanhas, muitas são as histórias de grandes amores que levaram a que vidas fossem transformadas. Talvez pela ansia de encontrar no outro a identificação connosco mesmos, perdemo-nos na ilusão que depois de encontrada a cara-metade tudo se vai transformar e que a vida passará a ser vivida de uma forma mais Feliz. As relações passam por várias etapas e após o primeiro momento de simbiose com o outro, criamos a ilusão de que somos apenas um para que se dê a aproximação e a entrega. Há medida que a relação evolui, avançamos para uma nova etapa, aonde as diferenças são descobertas, as projeções no outro desfazem-se e é tempo de aprender a lidar com a personalidade do outro que por vezes vem desafiar diretamente a nossa. Nesta fase criamos a oportunidade de criar uma nova visão do mundo ampliando os nossos recursos. A ilusão poderá voltar nesta fase, dando-nos a ideia de que já conhecemos tudo sobre o outro e que nada mais nos alimenta nesta relação. Será importante avançar para uma nova etapa, onde num novo momento na relação se dá a separação consciente e o reconhecimento da própria individualidade dentro do seio do casal. Os caminhos individuais ficam mais claros independentemente da vida comum do casal, quebra-se a ilusão de que o outro tem que nos fazer feliz e atender às nossas necessidades . É somente a partir deste momento, que uma ligação mais profunda poderá começar a acontecer com a alma do outro e o amor se sente convidado a nascer. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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