Cada ser humano pode desempenhar junto do outro (amigo, familiar, conhecido) um papel terapêutico: através de uma conversa, de uma mensagem, de um telefonema, numa ida ao cinema, num convite para um café, num gesto de carinho, numa visita inesperada, na oferta de um presente, num abraço. Já o apoio psicoterapêutico ocorre entre um Psicólogo Clínico ou um Psicoterapeuta e um sujeito (cliente), num consultório ou em contexto hospitalar, num horário previamente estipulado, com modelos teóricos, com técnicas específicas, mediante um contrato terapêutico e numa relação assimétrica. O referido profissional conduz uma ou mais sessões com o objetivo de compreender o funcionamento psicológico do sujeito, centrando-se na sua história, nas suas queixas e estabelecendo uma relação de confiança e de empatia. O sujeito pode falar livremente sobre si próprio, controlando e conduzindo o seu discurso como entender ou pode responder a questões mais diretivas, orientadas para um determinado tema. O importante é que diga o que quer dizer, o que tem para dizer e o que pode dizer. O clínico respeitará os seus silêncios, as suas pausas, os seus momentos, as suas descontinuidades e as suas associações. Quer o apoio terapêutico, quer o apoio psicoterapêutico são facilitadores do bem estar do sujeito. Um não invalida o outro. Maria Farinha - Psicóloga Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Outubro 2024
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