Alguém uma vez perguntou ao Osho, "Quem é o guru? " Para responder à pergunta, ele narrou esta velha história Hasid chamada de " os três prisioneiros. " Três homens, dois sábios e um tolo, foram colocados num calabouço, todos os dias a comida era escassa bem como os utensílios de cozinha. A escuridão e a miséria da prisão privou o tolo do seu último bocado de sensatez, de modo que ele não sabia como usar os utensílios, o seu cérebro não iria funcionar porque ele não podia ver. Um dos seus companheiros ensinava-o, mas no dia seguinte ele já se tinha esquecido novamente. E assim o seu sábio companheiro teve que ensiná-lo continuamente. Mas o terceiro prisioneiro sentou-se em silêncio e não se preocupou com o tolo. Uma vez, o segundo prisioneiro perguntou por que é que ele nunca ofereceu a sua ajuda. “Olha ", disse o outro, " tu tens um trabalho infinito e contudo não consegues atingir a meta, porque a cada dia o louco destrói o teu trabalho. Mas eu, sentado aqui, não estou apenas sentado. Estou a tentar abrir um buraco na parede para que a luz e o sol possam entrar, e todos nós os três possamos ver tudo. ' Um professor vai ensinar-lhe disciplina, virtude, caráter e humildade, e você vai esquecê-lo no dia seguinte. Mais uma vez, ele irá instruí-lo na mesma e, novamente, você vai esquecer. Um guru ou um satguru (que significa o verdadeiro dono) não lhe vai ensinar a virtude ou instruí-lo em caráter e humildade, ele vai simplesmente abrir um buraco no seu ser, de modo a que a luz possa penetrar, e você se possa ver a si mesmo. Ele ajuda-o a tomar consciência de si mesmo.
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Nas horas do relógio, o tempo passa, será que passa? Ou perdidos na ilusão de um falso tempo, percepcionamos apenas que no dia de hoje construímos um dia que se vai tornar presente. O tempo é apenas uma ilusão! Quando me encontro comigo o tempo pára, 20m minutos parecem 5m, conta o tempo do relógio do coração, o verdadeiro tempo, aquele que conta, o tempo presente. "Conta-me o teu passado e saberei o teu futuro." Confúcio "Tenha em consideração que grandes amores, e grandes realizações envolvem grandes riscos" "Quando perder, não perca a lição" "Cumpra os 3R, respeito por Si, respeito pelos outros, responsabilidade pelas suas ações" "Lembre-se que não conseguir o que se quer, por vezes é um golpe de sorte" "Aprenda as regras, para saber como quebrá-las devidamente" "Não permita que uma pequena disputa, prejudique uma grande amizade" "Quando perceber que cometeu um erro, tome decisões imediatas para corrigi-lo" "Todos os dias passe algum tempo sozinho" "Abra os seus braços à mudança, mas não abandone os seus valores" "Lembre-se que o silencio às vezes é a melhor resposta" "Uma atmosfera de amor em casa é a base para a vida" "Seja gentil para com a TERRA" Dalai Lama Se gostou deste pensamento faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Devido ao homem ter tendência para ser parcial para com aqueles a quem ama, injusto para com aqueles a quem odeia, servil para com os seus superiores, arrogante para com os seus inferiores, cruel ou indulgente para com os que estão na miséria ou na desgraça, é que se torna tão difícil encontrar alguém capaz de exercer um julgamento perfeito sobre as qualidades dos outros. Confúcio, in 'A Sabedoria de Confúcio'
O interesse é a alma do amor-próprio, de modo que, tal como o corpo privado da sua alma não vê, não ouve, não conhece, não sente e não se move, o amor-próprio, se pode assim dizer-se, separado dos seus interesses, não vê, não escuta, não sente e não se move. La Rochefoucauld
Como amar é uma questão tanto universal quanto pessoal de suprema importância na vida de cada um. Como amar e ser amado é essencial para uma vida plena de realização, uma vez que vivermos apenas para nós próprios conduz a uma vida estéril e vazia, ainda que possa ser mais calma e com menos altos e baixos. Mas tal faz parte da vida e é parte também do caminho com o qual se constrói a felicidade e a realização pessoal. Amar não é apenas ter um romance com alguém, mas sim partilhar de forma total a nossa alma com quem amamos, pois é pela quantidade de grandes e pequenos laços nas mais diversas facetas da relação, e a cumplicidade que sentimos no dia a dia, que se torna sumamente gratificante a experiência de amar. É preciso não confundir amor com necessidade, seja pelo desejo, seja pela dependência, ou qualquer outro factor. Quando se ama verdadeiramente nunca existem razões concretas pelas quais se ama.
Olho para o passado com embriagues, mas não é com menos deslumbramento que encaro o nosso futuro. Eis-nos, agora, um do outro para todo o sempre, sem ansiedades, sem inquietações, sem angústias. Atravessámos e vencemos tudo o que era mau e que poderia ser fatal. Estamos na plena posse dos nossos dois destinos fundidos num só. O nosso amor não terá a frescura dos primeiros tempos, mas é um amor posto à prova, um amor que conhece a sua força, e que mesmo para além do túmulo, espera ser infinito. O amor, quando nasce, só vê a vida, o amor que dura vê a eternidade.
Victor Hugo, in 'Carta a Juliette Drouet' A amizade é a única coisa cuja utilidade é unanimemente reconhecida. A própria virtude tem muitos detractores que a acusam de ostentação e charlatanismo. Muitos desprezam as riquezas e, contentes de pouco, agradam-se da mediocridade. As honras, à procura da qual se matam tanto as pessoas, quantos outros as desdenham até olhá-las como o que há de mais fútil e de mais frívolo? E, assim, quanto ao mais! O que a uns parece admirável, ao juízo doutros nada é. Mas quanto à amizade, toda a gente está de acordo: os que se ocupam dos negócios públicos, os que se apaixonaram pelo estudo e pelas indagações sapientes, e os que, longe do bulício, limitam os seus cuidados aos seus interesses privados: todos enfim, aqueles mesmos que se entregaram todos inteiros aos prazeres, declaram que a vida nada é sem a amizade, por pouco que queiram reservar a sua para algum sentimento honorável.
Ela se insinua, com efeito, não sei como, no coração de todos os homens e não se admite que, sem ela, possa passar nenhuma condição da vida. Bem mais, se é um homem de natureza selvagem, muito feroz para odiar seus semelhantes e fugir do seu contacto, como fazia, diz-se, não sei mais que Timon de Atenas. É preciso ainda que este homem procure um confidente no seio do qual possa verter o seu veneno e o seu ódio. A necessidade da amizade será ainda mais evidente, se ele pudesse admitir que um Deus nos tirasse do seio da sociedade para nos colocar numa solidão profunda, onde, fornecendo-nos em abundância tudo o que a natureza nos pode propinar, nos subtraísse ao mesmo passo a esperança e os meios de ver jamais qualquer face humana. Qual é a alma de ferro que suportaria uma tal existência e a quem a solidão não tornaria insípidos todos os gozos? Assim tenho por verdadeiras as palavras de Arquitas de Taranto, que entendi recordar a velhos que as ouviram eles próprios de seus pais: «se alguém subir ao céu, e de lá contemplar a beleza do universo e dos astros, todas essas maravilhas deixá-lo-ão indiferente, enquanto que o embasbacarão de surpresa se tiver de contá-las a alguém». Assim, a natureza do homem se recusa à solidão, e parece sempre procurar um apoio: e não o há mais doce que o coração de um terno amigo. Marcus Cícero, in 'Diálogo sobre a Amizade' “ As pessoas são insensatas, inconstantes e egoístas.
Ama-as apesar de tudo. Se fizeres o bem serás acusado de agir por outros motivos. Faz o bem apesar de tudo. Se tiveres êxito ganharás falsos amigos e verdadeiros inimigos. Tenta alcançá-los apesar de tudo. Todo o bem que fizeres amanhã será esquecido. Faz o bem apesar de tudo. A honestidade e a franqueza tornam-te vulnerável. Sê honesto e franco apesar de tudo. O que passaste anos a fazer será destruído numa só noite. Constrói o que tens a construir apesar de tudo. As pessoas precisam de ajuda mas atacar-te-ão se as ajudares. Ajuda-as apesar de tudo. Dá o melhor de ti e serás atingido nos dentes. Dá ao mundo o melhor de ti apesar de tudo.” Pedro Paixão Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido... (Confúcio)
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