Este mês falamos de fortalecer! Os dias vão se tornando mais curtos e o convite ao silencio que traz o anoitecer nesta altura do ano, leva-nos a uma outra fase do ciclo. O outono chegou há pouco e é tempo de reflexão. É tempo de nos prepararmos para os desafios que o mergulho no inverno nos convida. Ganhar forças, para ficarmos momentos sem ar e depois ganharmos fôlego outra vez. E como qualquer atleta temos que nos fortalecer. Amadurecer não se torna mais fácil, pelo contrário, os desafios vão aumentando porque os recursos também. E é preciso ter isso presente na mira do que a vida nos vai devolvendo. O acordar chega sempre, mesmo que seja num tempo diferente dos outros. A noite vem sempre brindar o dia…e nas noites mais escuras é quando temos o mais bonito nascer do sol. É tempo de definir as novas conquistas para nos prepararmos para as batalhas. Fortalecer o que é mais frágil e continuar a nutrir o que já nos suporta. Continuar o caminho, abraçar a mudança e rodear-nos dos melhores guerreiros que vão connosco para o campo de batalha…nunca vencemos sozinhos. Partimo-nos muitas vezes, quando o golpe é duro, mas são os que nos acompanham que nos impedem de quebrar. Como as árvores que nesta altura perdem as folhas, também nós por vezes temos que largar o velho que já não nos serve…essas folhas que deixam de estar presentes, vão sempre dar lugar a rebentos novos…nova vida…novos ciclos…partir e sem quebrar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Parece que este mês falamos de tempo…não o do relógio, o das estações do ano ou o do tempo, que nos faz ter noção de que o dia vira noite e a noite vira dia. Falamos do tempo de Kairós, aquele que filho de um Deus, representa um tempo de alma, de oportunidade e tantas outras coisas muito mais difíceis de agarrar na mão, como o tempo que tentamos controlar, fazer parar ou andar para a frente. Kairós não tem nada a ver com esse tempo…é outro tempo…é outra dimensão do espaço, do tempo e do Ser. É aquele que nos faz por breves momentos ter a perceção que tudo se sincroniza fora e dentro de nós…aquele momento onde o próprio tempo parece parar, porque acedemos a um outro lugar dentro de nós mesmos…nada tem a ver com o fora e tudo a ver com o dentro…poderá ser o tempo da eureka, do insight que nos abalroa ao mesmo tempo que nos dá chão. É o silencio, no escuro da luz da alma, é o tempo do divino em cada um de nós. Não existe relógio, ampulheta ou cronómetro…esses pertencem a Chronos, o Deus pai deste filho que escolheu ser diferente e honrar a vida que lhe foi dada, seguindo o seu caminho e vivendo a sua alma. Tendo presente de onde vem, Kairós, reconhece sempre a importância de Chronos, um não existe sem o outro, mas para que a alma possa ter expressão, é preciso deixar que cada um ocupe o seu lugar e assim criar um outro lugar e espaço, onde ambos se cumprem. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Cresci com uma avó emigrante. Cresci com as despedidas no aeroporto ou na rua da casa onde morava de volta do carro de matrícula estrangeira que a levava para parte incerta no meu pequeno mundo e que me fazia pensar quando a voltaria a ver outra vez. Cresci com a minha mãe, a ir aos correios do rossio uma vez por semana, para falar com a mãe dela, por telefone e trazer noticias de longe. Cresci com a saudade presente todos os dias, porque a vida é feita de presenças de carne e osso. A vida continua sempre mesmo com a falta dos que que não estão. Claro que hoje passados tantos anos e que a minha avó já regressou, a vida madrasta continua a trazer-me o desafio daqueles que décadas depois da minha avó ter partido, também eles escolheram ir para outras paragens. E o ciclo repete-se sempre, mesmo que seja em outros tempos e que eu hoje já não seja mais só a mesma miúda. Cresce quem parte e quem fica, porque a aventura não é apenas para os que vão, também fica o desafio para quem fica. Claro que hoje tudo parece mais fácil. A língua já não é barreira, as novas tecnologias ajudam a apaziguar a saudade e existe sempre um voo com meia dúzia de escalas que facilita as idas e voltas nos abraços e na vontade de se estar. Somos um povo assim, onde vive a saudade, e onde de geração em geração a palavra emigrar faz parte do vocabulário das mesas de quem está e de quem está…um pouco mais longe. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Será que festejamos sempre que o podemos fazer? Todos gostam de uma boa festarola, mas será que é preciso apenas um grande acontecimento para festejarmos? No calendário aparecem as épocas festivas, o natal, a páscoa, os solstícios e as datas de aniversários. São alturas de festividades com roupa a rigor e todo um cenário cheio de tradições que ajudam as celebrações. Então e outros momentos que não aparecem no calendário simplesmente porque a vida vai acontecendo e não temos como os programar? Uma conquista, uma vitória, um gesto bonito, uma palavra calorosa ou o simples milagre de estarmos vivos e podermos desfrutar de mais um dia por aqui. A vida pode ser mais festejada, trazendo a alegria e a importância de contribuirmos para uma existência mais vivida. Onde estamos conectados com os outros e com o que nos rodeia, onde através do olhar vemos o outro e reconhecemo-lo como parte também nossa. Onde os corações se ligam e batem ao mesmo ritmo, criando um compasso harmonioso digno de banda sonora para qualquer e todas as festividades. Festejem tudo o que poderem, com grandes ou pequenas festas, não importa, o que verdadeiramente importa, é criar memórias que nos recordam o quanto já tivemos oportunidade de viver. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Massagem que proporciona o bem-estar geral a bebés e crianças! O que é? A massagem Shantala teve origem na Índia e tem como objetivo o equilíbrio físico e emocional dos bebés e das crianças, proporcionando uma sensação de prazer e bem-estar físico, através do toque e da transmissão de afeto. O toque suave e carinhoso é fundamental para um desenvolvimento equilibrado do bebé e da criança. O toque através da massagem, transmite segurança e confiança a bebés e crianças, fortalece a relação e cria maior vínculo afetivo quando é aplicada pelos papás. A massagem Shantala ajuda no alívio das cólicas, a diminuir as dores da dentição, melhora a qualidade do sono, promove o crescimento, tonificando os músculos, flexibilizando as articulações e dando aos bebés e crianças a autoconsciência do corpo. A massagem provoca diversos estímulos cerebrais, motores e táteis no bebé e criança, melhora a circulação e o sistema imunitário, alivia dores e desconfortos, estimula a descontração e relaxamento, aumenta o bem-estar geral. Na esfera social, a massagem ensina os bebés e crianças a comunicarem de um modo não verbal e aumenta a sua autoestima. Como funciona? A massagem é manual e aplicada em sequência com movimentos específicos, utilizando um creme hidratante ou preferencialmente um óleo vegetal prensado a frio, como por exemplo, óleo de amêndoas doces, uma vez que, é comestível e permite uma melhor absorção da pele do bebé e criança. Antes de iniciar a massagem, é importante aquecer o espaço para oferecer conforto ao bebé e criança no momento de despir e garantir que as mãos que vão aplicar a massagem, estão quentes para proporcionar um toque agradável ao bebé e criança. O consentimento do bebé ou criança para receber a massagem não deve ser descurado e por isso, antes de começar a massagem deve-se tocar suavemente no bebé ou criança a informar/pedir que vamos fazer uma massagem para o seu bem-estar. Durante a massagem, olhar nos olhos e conversar tranquilamente com o bebé ou criança, cria maior interação, relação e confiança. Quando aplicar a massagem? A massagem no bebé e criança deve ser um momento de prazer e relaxamento. Deverá ser aplicada quando o bebé ou criança, estiver recetiva. A massagem pode ser aplicada desde o primeiro mês de vida, até à idade que a criança desejar. Nos recém-nascidos, a massagem Shantala tem a particularidade de ajudar na adaptação do meio extrauterino, através da transmissão de afeto e segurança. Quando NÃO aplicar a massagem? Respeitar o bebé e criança é extremamente importante, por isso, não se deve massajar no caso de ter sido vacinado há menos de 72 horas, se tiver febre, se tiver qualquer infeção ou irritação na pele ou se ficar indisposto e choroso durante a massagem. Benefícios A massagem Shantala para bebés e crianças é eficaz em: • Promover o relaxamento • Melhorar a circulação linfática e sanguínea • Melhorar o sistema imunitário • Tonificar os músculos • Flexibilizar as articulações • Aliviar a dor • Aumentar a autoestima do bebé • Estimular a autoconsciência do corpo • Ajudar na comunicação não verbal • Aumentar o bem-estar geral Carina Xavier - Terapeuta de Bebés e Crianças Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Crescemos a ouvir que ser egoísta é uma coisa má…” empresta o teu brinquedo, não sejas egoísta”, “tens que saber partilhar, não seja egoísta”. E como um fungo que vai entrando na pele e criando o seu casulo, vamos também nós ficando comidos por dentro com conceitos como o egoísmo que nos toldam a vontade e nos condicionam o que afinal queremos e achamos que é o melhor para nós. Já alguma vez ouviram dizer a uma criança que não quer partilhar que está tudo ok, e qual é o brinquedo que ela está então disponível para partilhar? É raro, mas já começa a ouvir-se. Se em pequenos não temos a oportunidade de definir os nossos limites de forma saudável, não será certamente em adultos que o iremos aprender com a mesma facilidade depois de anos de condicionamento. Os limites são a nossa barreira de proteção contra o que nos faz sentir mal, inadequados ou invisíveis. É a cerca da casa que só deixa entrar quem é bem-vindo e o que queremos receber e acolher. Ter limites não é ser egoísta, é ter bem presente o lugar que ocupo e o que o meu Ser precisa para ser feliz. Se a minha liberdade termina quando a do outro inicia, claro que sim! Vivemos em sociedade, mas irei deixar cair todas as minhas cercas só porque o outro me faz sentir que a liberdade dele é maior que a minha?! Não tenham medo de ser egoístas…tenham mais medo de serem infelizes. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Existem os saudosistas que ficaram retidos no passado e que relembram que o antigamente é que era bom. Depois existem os futuristas que nos dizem que no futuro é que realmente poderemos viver melhor e depois ainda existem os “equilibristas” que nos dizem que no meio é que está a virtude e que existem coisas boas e menos boas entre o passado, o presente e o futuro. Não sei em que ponto do caminho me coloco, mas uma coisa é certa, o que preciso hoje certamente não é o mesmo que precisei ou irei um dia precisar, para sentir que vivo melhor. Vive-se melhor sempre que a experiência nos traz o crescimento da aprendizagem. Sempre que nos tornamos mais, porque algo nos acrescentou e esse acrescento nos leva para a vida mais inteiros. Vivemos melhor, quando ficamos em paz com o que se passou e ganhamos ferramentas para aquilo que ainda à de vir. E certamente vivemos melhor quando fazemos escolhas em amor, que respeitam a nossa alma e aqueles que caminham connosco. Não queiram só viver, apesar de isso já ser mais que muitos, queiram também viver melhor para que possam levar daqui, o melhor da vida no milagre da existência. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Em outros tempos recorríamos ao padre para partilharmos as nossas dores e desafios que a vida nos trazia. Atualmente os terapeutas ocuparam esse lugar numa sociedade, onde a religião tem cada vez mais descrentes e a espiritualidade ganha chão, mesmo que não saibamos muito bem o que é. A alma sente o anseio de uma ligação diferente ao corpo e o chamamento para nos descobrirmos como pessoas é cada vez maior. A terapia deixou de ser algo para os outros e passou a sentar-se à mesa, como uma presença que nos apoia e guia nos desafios da vida. Existem para todos os gostos e acredito que mais que uma técnica, o que nos “cura” é a relação que estabelecemos com quem do outro lado, se entrega em amor, a caminhar o processo connosco. Claro que existem muitos espinhos nesta rosa, e quem nos recebe do outro lado não é santo nem divino, é pessoa como nós e por isso a terapia é para ambos. Sigam o vosso coração sempre que procurarem uma terapia. Não existem receitas, nem fórmulas mágicas, por isso não se deixem vender pelo fácil e rápido. Os milagres existem, mas não se vendem ou compram. Existe forma de vivermos mais inteiros, é só encontrar como. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. A necessidade de recolhimento foi durante muito tempo associada aqueles que de algum mal sofriam, por isso se recolhiam. Numa sociedade onde os extrovertidos se encontram em maioria e o input é que a vida deve ser vivida ao máximo, com o maior número de experiências para mostrarmos ao mundo que a estamos a viver em pleno, existe muito pouco espaço para o recolhimento. Mas a natureza mostra-nos o contrário, os animais, as plantas, sazonalmente recolhem, entram em hibernação e nos tempos antigos quando o homem vivia segundo as leis e o tempo da natureza, esse tempo era também vivido por nós. Diminuía-se o ritmo do trabalho e de alguma forma desfrutava-se do que se tinha colhido durante as épocas mais férteis. Planeava-se as épocas seguintes e assim se vivia em harmonia com o que nos rodeava. Talvez hoje já não seja necessário o recolhimento da mesma forma, mas certamente um tempo de pausa, de balanço e de contacto connosco mesmo, continuará a dar frutos para uma vida mais equilibrada e assim mais feliz. Não utilize apenas o tempo das férias para se recolher, escolha um momento do dia, onde o possa fazer. Um momento onde esteja só consigo, longe dos estímulos do exterior. Pode simplesmente fechar os olhos e respirar de forma consciente. Experimente!!! Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Acredito que são os sonhos que nos falam ao ouvido durante a noite, aquilo que a nossa alma anseia para vivermos uma vida mais inteira. Mas muitas vezes como um jumento teimoso, teimamos em não ouvir, em não entender, apenas porque a linguagem dos sonhos não é como a língua que falamos, onde a cabeça nem sempre se liga ao coração. Nos sonhos apenas a alma está presente e a alma não fala connosco preto no branco. A alma fala a linguagem do coração, por isso usa metáforas, imagens e emoção. Nos sonhos apenas o movimento da alma se encontra presente e o coração é o barómetro. Nada na vida se constrói sem esta presença e sem este inteiro, onde as peças fazem parte do todo. Se a alma não estiver presente, o sonho não vinga, morre na praia, como o garimpeiro que desiste do sonho uns metros antes de encontrar o filão de ouro. Desistir dos sonhos, é desistir da alma que nos suporta, que nos preenche em cada espaço entre o corpo e o divino que somos. Mesmo que em sonhos, os pesadelos apareçam, acreditem que a alma nunca nos abandona, ouçam, mesmo que baixinho ela vai sempre falar connosco e guiar-nos de volta a casa. Por isso sonhar sempre, é dar espaço a que alma ganhe expressão, voz e movimento e nessa dança o impossível torna-se possível. O improvável acontece e aquilo que mais desejei e sonhei, torna-se real. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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