![]() Um rei muito poderoso percebeu que lhe faltava o poder sobre todos os poderes: o Poder sobre os seus Estados de Espírito. Convocou uma reunião com os seus ministros e ordenou-lhes que resolvessem o problema. Um deles disse: - Ouvi falar que há, em algum lugar do reino, uma Mulher, conhecida como A Sabedoria, que possui um anel dentro do qual há uma mensagem, que é o segredo do Poder sobre os Estados de Espírito. - Pois eu lhe ordeno que encontre este anel e que me o traga! O ministro partiu e depois de muito procurar encontrou-se frente a frente com a Sabedoria. Disse: - Soube da existência de um anel que contêm a sabedoria em forma de uma mensagem que dá a quem a possui o poder sobre os Estados de Espírito. E o meu rei quer possuir tal poder. Diz a Mulher: - O anel existe e eu o possuo. Presenteio o seu rei com o anel, com uma condição: que só o abra e leia a mensagem poderosa depois de ter esgotado todos os seus recursos, quando já não tenha o que fazer por já ter feito tudo o que sabe e pode. O assessor levou o anel para o rei que ficou muito satisfeito e o recompensou regiamente. O rei colocou o anel e aguardou o momento de abri-lo e conhecer o segredo do poder sobre os estados de espíritos. Algum tempo depois o rei ficou muito irritado com seus vizinhos, que invadiram o reino. Pensou em abrir o anel. - Não. Posso lutar. Perdeu a luta e sentiu muita tristeza. Pensou em abrir o anel. - Não. Posso recuperar o que perdi. Os invasores chegaram ao castelo para matá-lo e sentiu muito medo. - Abro o anel agora? Não, posso fugir. Fugiu e foi perseguido. Ao chegar ao penhasco, vendo que leões o aguardavam caso saltasse, com o exército inimigo em seus calcanhares, aterrorizado, pensou: "Já não há o que fazer,os meus recursos esgotaram. Esta é a hora!" Abriu o anel e nele estava escrito “Isso também passará”. Reconfortado, encontrou um lugar para se esconder e sobreviveu. Sobreviveu e voltou. Reconquistou o seu castelo e o seu reino. Sentia-se muito alegre. Ficou tentado a abrir de novo o anel, mas pensou: "Vou dar uma festa para estravasar tanta alegria". Durante a festa ficou sabendo que os seus exércitos haviam tomado o reino inimigo. O seu coração disparou a ponto de pensar que iria ter um ataque cardíaco, de tão feliz. Sentindo-se morrer de felicidade, sem saber mais o que fazer, abriu de novo o anel. E no anel estava escrito “Isso também passará“! Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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![]() Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que o seu amigo se afogava de baixo do gelo, pegou numa pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar o seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: - Como conseguiste fazer isso? É impossível que tu tenhas quebrado o gelo com essa pedra e as tuas mãos tão pequenas! Nesse instante apareceu um ancião e disse: - Eu sei como ele conseguiu. Todos perguntaram: - Como? O ancião respondeu: - Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz. Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se junta em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que lhes forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Um Homem estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando viu um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira-se para o chinês e pergunta: - Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz? E o chinês responde: - Sim, quando o seu vier cheirar as flores. "Respeitar as opções dos outros é uma das maiores virtudes do ser humano. As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes. Não julgue. Tente apenas compreender.” Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() O aluno perguntou ao Mestre: - Como faço para me tornar o maior dos guerreiros ? - Vá atrás daquelas colina e insulte a rocha que se encontra no meio da planície. - Mas para quê, se ela não vai me responder ? - Então golpeie-a com a tua espada. - Mas a minha espada vai se quebrar ! - Então agrida-a com tuas próprias mãos. - Assim eu vou magoar as minhas mãos ... E também não foi isso que eu perguntei. O que eu queria saber era como é que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros. - O maior dos guerreiros é aquele que é como a rocha, não dá importância a insultos nem provocações, mas está sempre pronto para desenvencilhar qualquer ataque do inimigo. Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() No tempo de Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha. Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor disse-lhe que aquilo não dava para comprar nada. Mas quando o vendedor soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, cheio de pena, deu-lhe o óleo. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: “ nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação”. Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado, mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando um discípulo chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: “Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia” e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se atirasse toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama. - Por que não? - Perguntou o discípulo de Buda. - Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício. Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada. Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar as suas diferenças. O martelo exerceu a presidência, mas os participantes notificaram-no que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou a sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e Iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso... E assim, finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel! Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Um monge cruzava uma ponte na qual mal se conseguia equilibrar. Embora os seus passos fossem curtos e lentos, a ponte cada vez baloiçava mais. Nisto um escorpião, escondido na ponte, começou a subir pela sua mão. Continuou lentamente pelo braço até lhe alcançar o ombro. O monge gelado de medo parou a sua caminhada. Antes de entrar em pânico lembrou-se de respirar fundo e acalmar a mente. O escorpião não se mexeu e, como numa providência divina, uma rajada de vento fez com balançassem violentamente e o escorpião caiu pelo abismo. Feliz, o monge agradeceu ao vento e seguiu sua caminhada. Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Uma conhecida anedota árabe conta que um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho. - Que desgraça, senhor! - Exclamou o adivinho. - Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade. - Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido. - Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui! Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe: - Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado: - Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro. - Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer... Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas. A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceite com facilidade. Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Alguém disse ao Mestre: - Você conta-nos histórias, metáforas e parábolas, mas não nos diz como compreendê-las. E o Mestre respondeu: - Gostarias que o homem de quem compraste a fruta a comesse diante dos teus olhos, e te deixasse apenas a casca? Se gostou desta parábola faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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