Comercializa-se a ilusão do amor e esquecemo-nos da nossa capacidade de Ser Compaixão. O poder do amor é o poder do desapego, de que quem tudo perde tudo ganha, porque nada na vida é permanente. Ser compaixão é simplesmente ter a capacidade de abertura em compartilhar um sentimento com o outro e para isso é preciso termos a coragem de nos desidentificar-mos e ficarmos apenas presentes no poder da generosidade. Esta atitude mental em relação a todos os seres assenta nos pilares onde o amor surge como o principio da reconciliação, através de uma aceitação completa e total. Mas porque não nos desapegamos? Mas porque não nos desidentificamos? Apenas na transcendência da dor podemos dar espaço para que o amor e a verdadeira compaixão possam surgir. Apegamo-nos a um falso eu para evitarmos sentir a dor. Identificamo-nos com esse falso eu, porque temos mais medo da nossa luz do que da nossa própria escuridão. Temos medo de viver a realidade e assim de vivermos em verdade connosco e com o mundo. Iludimo-nos acreditando que somos apenas aquilo que parecemos Ser. Temos medo de sofrer e que a onda do sofrimento não tenha fim. Esquecemo-nos que na raiz de tudo existe o Amor e com ele a capacidade de lidarmos com essa dor e assim Ser Compaixão. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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