![]() Será que cuidamos dos outros muitas vezes bem melhor do que cuidamos de nós? Porque será que temos esta tendência de estar mais presentes para os outros do que para nós? Cuidar é um papel atribuído socialmente muito mais à mulher do que ao homem, tem sido assim desde tempos distantes, talvez pela questão de conseguirem gerar um ser humano e serem biologicamente as mais preparadas para o fazerem, a verdade é que o papel de cuidador tem sido atribuído em grande parte mais a esse lado da balança. Contudo com papel atribuído ou não, o importante é observarmos que mesmo como cuidador principal, só se conseguirá faze-lo se o próprio cuidador estiver em condições de o fazer, então porque escolher mais o outro e não o próprio? Ser egoísta é visto como algo moralmente pouco “cristão” e o peso de me colocar em primeiro lugar, é mais difícil de carregar, do que carregar o peso de colocar o outro em primeiro e me esquecer de mim. Numa troca na maioria quase sempre desequilibrada, a balança vai sempre tombar para aquele que não tiver a coragem de assumir as suas necessidades perante os outros. É preciso ter coragem de viver em verdade e escolhermos genuinamente mais de nós mesmos do que os outros. Assumir o egoísmo saudável será sempre mais positivo, do que virar mártire. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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