Antigamente quando apagava as velas do bolo de aniversário, pedia sempre o desejo para ser feliz, nos últimos anos a palavra mudou para me sentir em paz. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e se antes a palavra Cura, estava apenas associada à cura física de alguma doença, penso que hoje a palavra Cura, está mais presente que nunca não apenas no corpo, mas também na alma. Mas como nem sempre a cura física passa pela eliminação da doença no corpo, acredito que a cura da Alma possa também não passar por termos apenas uma vida serena, sentirmos paz e em última instância sermos felizes. Acredito cada vez mais que a nossa Cura, passa pelo resgatar de pedaços da nossa alma que se foram perdendo pela dualidade deste plano onde nos encontramos. E que esse resgate se dá ao longo da nossa existência, não necessariamente apenas nesta vida. Vamos caminhando ao longo de uma ponte e nessa travessia, a vida, que é a própria ponte em si, vai nos relembrando através das dores aquilo que é preciso resgatar. O corpo vai falando o que a nossa consciência não ouve, porque a alma fala baixinho num ritmo só dela. E se encontrarmos o lugar onde a conseguimos ouvir, abrimos espaço para que a cura possa acontecer. Seguimos então pela ponte, mais inteiros, mais alinhados com o propósito da alma e talvez assim o desejo das velas do bolo de aniversário se possa cumprir. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
1 Comment
Olinda Bernardo
7/1/2023 05:07:57 am
Bom dia. Cada dia que passa me faz crer que tudo o que neste artigo é mencionado é a própria realidade que muitas vezes não queremos ver. Cada dia que passa a minha vontade de mudar é maior, mas poucas vezes o consigo fazer. Mantenho-me no mesmo sitio, na ponte, mas não dou nem um passo para avançar, quanto muito dou um pequeno passinho de bébé que acaba de dar o seu 1° passo. Perante isto, o tempo vai passando, e as estações do ano mudando, e lá no cimo da ponte, eu vejo e sinto, no Inverno, o rio a encher, e a chuva fria a molhar-me, no Verão o sol a brilhar e o seu calor intenso a queimar-me, e o rio a secar, resta-me o inicio do Outono e a Primavera, mais amenos que me dão algum alento para não desistir e continuar a crer ,
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