Crescemos a ouvir que ser egoísta é uma coisa má…” empresta o teu brinquedo, não sejas egoísta”, “tens que saber partilhar, não seja egoísta”. E como um fungo que vai entrando na pele e criando o seu casulo, vamos também nós ficando comidos por dentro com conceitos como o egoísmo que nos toldam a vontade e nos condicionam o que afinal queremos e achamos que é o melhor para nós. Já alguma vez ouviram dizer a uma criança que não quer partilhar que está tudo ok, e qual é o brinquedo que ela está então disponível para partilhar? É raro, mas já começa a ouvir-se. Se em pequenos não temos a oportunidade de definir os nossos limites de forma saudável, não será certamente em adultos que o iremos aprender com a mesma facilidade depois de anos de condicionamento. Os limites são a nossa barreira de proteção contra o que nos faz sentir mal, inadequados ou invisíveis. É a cerca da casa que só deixa entrar quem é bem-vindo e o que queremos receber e acolher. Ter limites não é ser egoísta, é ter bem presente o lugar que ocupo e o que o meu Ser precisa para ser feliz. Se a minha liberdade termina quando a do outro inicia, claro que sim! Vivemos em sociedade, mas irei deixar cair todas as minhas cercas só porque o outro me faz sentir que a liberdade dele é maior que a minha?! Não tenham medo de ser egoístas…tenham mais medo de serem infelizes. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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