O grande slogan da sociedade moderna… seja feliz… faça isto e seja feliz, tenha isto e seja feliz… será que confundimos uma campanha publicitária com o que realmente sentimos sobre a felicidade? Será que nos deixamos influenciar por estas ou outras emoções que nos são “impingidas”? Será que o próprio conceito de felicidade é estanque? Ou será que verdadeiramente sabemos e sentimos o que é felicidade? Quando nascemos somos guiados pelos nossos sentidos mais instintivos, o mal-estar ou bem-estar que vamos sentindo dão-nos diretrizes do que gostamos ou não gostamos e assim iniciamos a descoberta do que pode ser felicidade ou não… a verdade é que à medida que as sensações vão emergindo, vamos tomando consciência e passamos a traduzi-las em emoções… conceitos criados dos quais tomamos consciência. Desta forma, a palavra felicidade passa a representar um conceito que é aprendido, mas será que é sentido? Acredito que o conceito de felicidade seja hoje bem diferente de outros tempos, mas a questão que me coloco é se o meu conceito de felicidade é igual ao do outro, ou se eu mesma, conheço-me o suficiente para realmente saber o que me faz sentir felicidade? As perguntas são como às cerejas se lhe dermos espaço. O princípio de tudo, começa sempre no início de descobrirmos quem somos e só assim poderemos realmente perceber, o que pode ou não fazer-nos feliz. Por isso não se sintam estranhos… por terem tudo o que supostamente vos faria felizes e mesmo assim não se sentirem… lembrem-se talvez essa seja uma felicidade “impingida” e não sentida. E se depois de descobrirem o que realmente vos faz felizes tiverem dias mais tristes, relembrem-se da vossa humanidade… pois os atores das “campanhas publicitarias” só são isso mesmo… atores. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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