Vamos ao ginásio, fazemos desportos radicais, caminhadas à beira mar, fortalecemos o corpo. Aprendemos meditação, fazemos yoga, frequentamos cursos de desenvolvimento pessoal, fortalecemos o espírito e a mente. Numa sociedade onde temos todos muito pouco tempo para parar, acreditamos cada vez mais que ter tempo é um luxo. Tempo para fazer o que se gosta, tempo para não fazer nada, tempo simplesmente para estar presente nesse momento do tempo. Estar sempre em movimento parece a ação de ordem. Perdemos o conceito de que estar parado é também sinónimo de fortalecimento. Um fortalecimento mais interior, aquele que nos permite aceder a partes de nós que revelam o que de mais essencial temos, quem somos, o que desejamos e para onde vamos. Um encontro connosco que nos permite fortalecer o encontro com os outros, porque o caminho mesmo que individual, não tem que ser solitário. A tendência é a de olhar mais para fora. Fortalecemos o exterior e esquecemos-nos de que nada serve viver numa bonita casa, bem decorada, se os alicerces estiverem implantados em solo pouco resistente. O mesmo se passa connosco, se o nosso interior não estiver fortalecido, ao primeiro vento mais forte, o castelo de cartas vai se desmoronar. Como diz Paulo Coelho “Lembre-se que é preciso muita ousadia para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita profundidade para se agarrar ao chão”. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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