Se a Gratidão for a virtude das almas nobres, como disso Esopo, sentir esta emoção de reconhecimento por algo que chega a nós através de alguém ou de algo, talvez seja um exercício da alma e talvez nem sempre estejamos preparados para no momento exato sentirmos esta emoção, seja pela pessoa ou pela série de acontecimentos que fizeram com que outros surgissem. Não falo em episódios onde aquilo que recebemos é bom e nos enche o coração, falo naqueles momentos onde a vida parece que está de pernas para o ar e que nada se encaixa em lado nenhum. Nesses momentos é difícil sentir-se grato. Acredito que a gratidão é uma construção, para isso é preciso que as peças voltem a encaixar. É preciso tomar consciência, integrar este novo puzzle que surge nas nossas vidas. E para isso é preciso tempo, tempo para integrar, tempo para chorar e refletir, fazer o luto, zangar e depois aliviar…e então só depois talvez seja possível sentirmo-nos gratos por toda essa experiencia. Como o coração que é um músculo precisa de exercício para ficar mais forte, o exercício da gratidão precisa também de ser treinado para ativarmos esta emoção dentro de nós. Como diz a lei da atração: “Aquilo que focas a tua primordial atenção, certamente atrairás”, então exercitar a gratidão certamente fará com que a vida nos traga mais momentos para nos sentirmos gratos. É preciso então exercitar o contacto com a alma. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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