![]() A palavra meditação vem do latim, meditare, que significa voltar-se para o centro no sentido de desligar-se do mundo exterior e voltar a atenção para dentro de si. Em sânscrito, é chamada dhyana, obtida pelas técnicas de dharana (concentração), concentrar intensamente o espírito em algo. Alguns dos mais antigos registros escritos de meditação datam para 1500BC na Vedantism Hindu. Em torno de 500-600BC taoístas na China e budistas na Índia começaram a desenvolver práticas meditativas. A Meditação Ocidental progrediu da prática do século VI da Bíblia leitura entre os monges beneditinos. A meditação é uma disciplina holística pela qual o praticante tenta ir além do reflexivo, da mente pensante num profundo estado de relaxamento ou consciência. Diferentes disciplinas meditativas abrangem uma ampla gama de objetivos espirituais e não-espirituais; atingir um estado superior de consciência ou iluminação, desenvolver e aumentar a compaixão e a misericórdia, recebendo inspiração espiritual, alcançar maior foco, criatividade e auto-conhecimento, ou simplesmente cultivar uma estrutura mais relaxada e pacífica de espírito. As técnicas de meditações orientais foram adaptadas e cada vez mais praticadas na cultura ocidental. A prática da Meditação ajuda a diminuir o stress e a ansiedade; a melhorar o estado de sono, a estabilizar a pressão arterial; a encontrar a serenidade para criar novas e diferentes perspetivas perante os problemas, trazendo-lhe novas soluções, a diminuir desequilíbrios emocionais. As vantagens de uma prática regular e consistente são, o relaxamento, a melhoria na concentração, o aumento da consciência, a autodisciplina e a equanimidade. A Prática Na prática da meditação poderá ter três tipos de experiências. Nenhuma deverá ser avaliada ou julgada, porque as três reações são “corretas”. Pode sentir-se entediado ou inquieto, e a mente vai encher-se de pensamentos. Isso significa que emoções profundas estão a ser trazidas ao nível do consciente. Se relaxar e continuar a meditar, irá conseguir eliminar essas influências do corpo e da mente, ficando apensas focado na emoção. Poderá adormecer. Se isso acontecer durante a meditação, é sinal de que precisa de mais horas de descanso. Muitas tradições de meditação ensinam que a coluna vertebral deve ser mantida “em linha reta”, isto é, o indivíduo deve sentar-se ereto, mas relaxado, equilibrando o tronco de modo a que a coluna vertebral suporte com muito pouco esforço. Sentado sobre uma almofada, ou por outro meio de inclinação da pélvis ligeiramente para a frente. A postura correta faz com que o queixo caia para o pescoço até o ponto onde a língua pressiona os dentes, o peito levanta e inclina para trás os ombros para se sentar mais para trás, e a lombar curva para a frente. Mantenha as costas eretas. Isso é muito importante. O pescoço e a cabeça devem ficar em alinhamento com a coluna. A postura deve ser reta mas não rígida. Mantenha os olhos semiabertos, focalizados a uns dois metros à sua frente. Mantenha o rosto relaxado com um leve sorriso. À altura do ventre, pouse a mão esquerda com a palma voltada para cima sobre a palma da mão direita Na meditação respiramos de forma consciente. Na maior parte do tempo respiramos pelo tórax. Se utilizarmos o diafragma, músculo que fica abaixo das costelas e que divide o tórax do abdómen, iremos conseguir realizar uma respiração mais ampla e com maior aporte de oxigénio a todo o nosso corpo. Respire profundamente pelo nariz. Na maioria das tradições meditativas, os olhos estão fechados. Procure um local reservado e dê inicio à sua prática de meditação, entre no intervalo dos pensamentos... Além do som e da respiração e conecte-se com o seu eu interior, ficando num estado de vigília sobre si mesmo. Boas meditações ! Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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