Dentro de nós, esconde-se um monstro que nos aterroriza quando nos sussurra ao ouvido que algo que é nosso, nos pode ser roubado. Crescemos a aprender que coisas e pessoas são propriedade, que as podemos ter, que nos pertencem. Crescemos com a ilusão de que essas coisas e pessoas fazem parte de nós e que somos quem somos porque elas existem. Por isso, quando o monstro sussurra dentro de nós que podemos deixar de existir, porque algo se pode perder ou alguém se pode ir embora, alarmes internos disparam dentro de nós para que nada mude, tudo fique e possamos continuar a sermos quem somos. Como diz a canção de João Pedro Pais “ninguém é de ninguém”, e quem verdadeiramente ama, é através da liberdade que o outro escolhe ficar, estar e também amar. Calamos esse monstro interno quando acreditamos e sentimos no nosso interior, o nosso sentido de valor e de lucidez acerca de quem somos e de qual é o nosso lugar neste mundo. É preciso confiar…confiar em mim, naquilo que sou e na capacidade que tenho de Ser. Ilumine-se para que o monstro se desvaneça na escuridão e as suas sombras deixem de existir. Crie espaço dentro de si para que a luz possa fluir. Reconheça todo o seu potencial como Ser, independente e capaz de existir simplesmente por aquilo que é e não por aquilo que tem. Desapegue-se, aceitando a impermanência da vida. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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