“Deveríamos olhar demoradamente para nós próprios antes de pensarmos em julgar os outros” diz Moliére. Parece automático esta capacidade do Ser Humano em julgar o outro, situações ou coisas. Mas que parte nossa verdadeiramente julga? Acredito que quem julga é a mente e não a alma. Acredito que é o medo da mente, que nos faz entrar neste processo automático de tudo julgar. Na alma não existe espaço para a critica ou para o medo, na alma apenas o amor permanece. A forma como vemos o outro é provavelmente a forma como nos vemos a nós, logo quando vemos algo de diferente, o medo surge disfarçado de julgamento. Talvez na tentativa de julgar o outro estejamos apenas a querer chegar ao mais puro do que sentimos, em relação aquilo que o outro nos mostra. Algo que também é nosso e que nos pode incomodar, por isso julgamos. A importância de olhar para nós antes de olharmos o outro, trás nos a presença em nós antes de estarmos presentes no outro. Se aceitar aquilo que apenas a mim me pertence, mais facilmente irei aceitar o que é do outro. Julgar, afasta-me mais de mim do que do outro, por isso quando julgo, crio a ilusão de que me protejo do que o outro representa. Mas no fim ao julgar, alimento o medo entre o meu Ser e a minha alma. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Agosto 2024
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