A maioria de nós não gosta de comida salgada e quase sempre acontece o mesmo quando o sal é pouco e a comida fica insonsa. No que diz respeito ao orgulho nada como o equilíbrio de um prato saudável e delicioso, não nos deixando perder no pecado da gula. Que a refeição seja para saciar e não para enfartar. Disse Santo Agostinho “Sê humilde para evitar o orgulho, mas voa alto para alcançar a sabedoria”. Acredito que existe uma face do orgulho que nos pode levar ao alcance da sabedoria. Uma face mais interior que reconhece o valor do Ser sem se perder na prepotência e na vaidade do Ego. Um espaço subtil dentro de cada um de nós, que por ser tão delicado muitas vezes é tocado, mas logo de seguida como uma criança pequena carente de atenção quer mais e mais. Então é preciso parar, reconhecer o poder do que se alcançou, do que se transformou, sentir a gratidão dessa oportunidade e largar, porque nada é permanente nesta vida. Que o movimento gerado pelo que se alcançou, nos sirva para reconhecermos a capacidade de Sermos e que ao nos Transcendermos, de seguida nos esqueçamos de novo, para que mais uma vez tudo comece e o ciclo nunca termine. Sintamos o orgulho na fonte da nossa essência, por existirmos e termos a oportunidade de Sermos e assim alcançar a sabedoria. Chamemos-lhe o que quisermos, orgulho, gratidão, coragem, mas que o sintamos com o coração. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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