Quando penso em verdade, penso sempre em confiança, acredito que ambas andam de mãos dadas no que diz respeito há nossa verdade e há verdade com os outros. Como refere Nietzsche “Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te”, o que dói na ausência de verdade é a quebra da confiança no outro e a quebra interior da nossa própria confiança quando vivemos em mentira. Escolher viver uma falsa verdade leva-nos ao desligar de nós mesmo e da nossa essência. Passamos a sobreviver dentro de uma persona que não vive na totalidade de todas as suas partes. A verdade mais importante é a aquela que vivemos connosco próprios, de sermos fieis aos pensamentos e sentimentos que habitam dentro de nós. Não nos refugiarmos naquelas que são as vontades e expetativas dos outros e vivermos sendo genuínos na essência do Ser que Somos. Mas por vezes questionamos a nossa verdade interna e a verdade de hoje pode tornar-se a mentira de amanhã. Porque mudamos, porque amadurecemos, porque hoje já não somos o que fomos ontem, e também essa mudança e impermanência fazem parte da construção da verdade e da confiança de Sermos. Nada tem de errado, apenas o resistir é que nos impede de seguir. Abracem e entreguem-se há verdade do coração, que a cada batimento, abre uma nova oportunidade simplesmente por estarmos vivos. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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