Que as tuas ações reflitam as tuas palavras… é a frase que para mim ilustra a palavra integridade. Acredito que o valor da integridade não é algo que nasça connosco, como tantos outros valores como por exemplo o da honestidade ou o da justiça, acredito que é através dos nossos modelos que aprendemos valores como o da integridade. Se nascermos num sistema onde este valor prevalece iremos ser influenciados por ele e mesmo que após a construção do nosso sistema, possamos mudar alguns comportamentos, se o valor permanecer verdadeiro em nós, passaremos nós a ser o nosso “carrasco”, para o bom e para o mau, na vivificação deste valor. A não coerência das palavras com as ações, irá trazer um amargo de boca que nos irá perseguir, “cutucando” na nossa consciência. Ser íntegro é Ser inteiro. Podemos assim assumir, que a integridade abarca uma série de outros valores como a honestidade, a justiça, a responsabilidade, a dignidade, a bondade e por aí adiante e que a coerência da vivência de todos esses valores, tornaria assim um Homem digno de ser chamado de íntegro. Será assim tão fácil conseguirmos nos desafios do dia a dia vivenciamos todas estas qualidades em todos os momentos e não sermos assolados, pela inveja ou ciúme, ou mesmo a falta de bondade entre outros, quando a vida nos desafia? Talvez o caminho seja mesmo a consciência da nossa humanidade e que com ela as falhas que por vezes nos assolam, permitindo-nos também fazer a escolha de nos tornarmos inteiros, sempre que escolhemos a luz em vez da sombra. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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A palavra leva-nos sempre para um movimento de mais…superar os nossos medos, desafios, obstáculos, superar-nos a nós mesmo. Um caminho sempre para a frente, onde a conquista parece ser a força motriz. Esquecemo-nos, que para nos superarmos temos primeiro que ter presente, quem somos e o que andamos por aqui a fazer. Numa era tecnológica onde a novidade de hoje fica obsoleta amanhã, tratar-nos como a última versão de um aparelho qualquer, que pode ser sempre melhorado talvez nos crie mais pressão, ansiedade e stress do que propriamente a motivação para seguirmos mais além. Com isto não digo que devemos simplesmente não ter a ambição de sermos melhores, de sermos mais… a humanidade passou a olhar para o ter em modo qualitativo do ser… é preciso regressar ao ser… ser mais presente… ser mais tolerante… ser mais consciente. Que os valores da superação sejam hoje mais humanos! Que nos foquemos no que verdadeiramente faz a diferença na nossa e na vida do outros! Que o movimento de nos superarmos sirva também para criarmos essa diferença no nosso mundo e nos dos outros! Claro que a mudança começa sempre em nós, mas se tivermos presente que essa nossa mudança pode também ela levar à mudança do outro, talvez tenhamos a dose adicional de motivação para empreendermos no caminho da superação humana. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. O grande slogan da sociedade moderna… seja feliz… faça isto e seja feliz, tenha isto e seja feliz… será que confundimos uma campanha publicitária com o que realmente sentimos sobre a felicidade? Será que nos deixamos influenciar por estas ou outras emoções que nos são “impingidas”? Será que o próprio conceito de felicidade é estanque? Ou será que verdadeiramente sabemos e sentimos o que é felicidade? Quando nascemos somos guiados pelos nossos sentidos mais instintivos, o mal-estar ou bem-estar que vamos sentindo dão-nos diretrizes do que gostamos ou não gostamos e assim iniciamos a descoberta do que pode ser felicidade ou não… a verdade é que à medida que as sensações vão emergindo, vamos tomando consciência e passamos a traduzi-las em emoções… conceitos criados dos quais tomamos consciência. Desta forma, a palavra felicidade passa a representar um conceito que é aprendido, mas será que é sentido? Acredito que o conceito de felicidade seja hoje bem diferente de outros tempos, mas a questão que me coloco é se o meu conceito de felicidade é igual ao do outro, ou se eu mesma, conheço-me o suficiente para realmente saber o que me faz sentir felicidade? As perguntas são como às cerejas se lhe dermos espaço. O princípio de tudo, começa sempre no início de descobrirmos quem somos e só assim poderemos realmente perceber, o que pode ou não fazer-nos feliz. Por isso não se sintam estranhos… por terem tudo o que supostamente vos faria felizes e mesmo assim não se sentirem… lembrem-se talvez essa seja uma felicidade “impingida” e não sentida. E se depois de descobrirem o que realmente vos faz felizes tiverem dias mais tristes, relembrem-se da vossa humanidade… pois os atores das “campanhas publicitarias” só são isso mesmo… atores. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Filho de peixe sabe nadar…filho de empreendedor pode bem a vir a ser um. Aprendemos por imitação, por isso a maioria de nós vê nas nossas figuras de referência, os ídolos com quem vamos sonhar e assim imaginar como vai ser a nossa vida. Empreender está na moda. Passámos do culto do trabalhador por conta de outrem, num emprego seguro e certo, para uma realidade profissional, onde a liberdade é um ponto alto e a criatividade a chave para criarmos um negócio que faça a diferença na vida de todos. Mas a mudança leva o seu tempo e em fases de transição é preciso separar o trigo do joio e perceber que nem tudo o que está na moda serve para todos. E que muitos de nós não têm perfil para abrir um negócio próprio ou criar a última marca de uma peça de vestuário qualquer, e que a comparação com os outros pode levar a escolhas que muitas vezes nada tem a ver connosco. Ser empreendedor é muito mais do que criar um negócio, é ter a capacidade de empreender, realizar, fazer, concretizar. No fundo é a nossa capacidade de ação, de criar um movimento interno e trazer para o exterior a manifestação desse mesmo movimento. O Homem é um ser de ação, a vida é sempre movimento. A nossa capacidade de viver é aquilo que nos alimenta e que nos empurra para continuarmos o caminho, e esse é sempre cheio do propósito que lhe queiramos dar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. A alegria é a condição da alma para se sentir viva. Sempre que celebramos ativamos a alegria em nós, a alma rejubila com a energia de estarmos vivos e alegres. Precisamos de ter tempo também para celebrar. A expressão da alegria permite-nos ver o mundo com outros olhos e assim mudamos através dessa expressão o nosso mundo interior e por consequência também o mundo exterior. A celebração permite-nos entrar em harmonia com o mundo que nos rodeia e com os outros. Sentimo-nos mais próximos, mais confiantes e seguros na vida. E a cada celebração o sentido da vida fica mais presente em nós. Sem sentido tudo fica mais escuro, mais assustador. O medo surge sempre que perdemos o sentido, o rumo e a direção. Quando assim é, é preciso celebrar. Relembrar acontecimentos felizes, momentos de celebração. Ativar de novo a alegria em nós, usando a imaginação. Trazendo para o presente o bom que o passado nos trouxe. E assim seguir viagem, dando espaço à alma para que volte a estar presente. A celebração precisa de tempo como a semente precisa de tempo para germinar. Não confundam a celebração com a folia. A alma não se alimenta do ego… a alma vive em outro tempo e precisa de outro espaço… chama-se celebrar. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. A psicogerontologia é a área da psicologia que se dedica a compreender os mecanismos psicológicos do envelhecimento, a desenvolver competências de relacionamento e a acompanhar a pessoa idosa nas suas várias dimensões, promovendo um envelhecimento activo e saudável, num processo de adaptação a esta fase de vida que previna o isolamento a exclusão. O envelhecimento é um processo normal, universal, gradual e irreversível que envolve transformações ao nível biológico, psicológico e social. Sabemos que o declínio e a morte são inevitáveis e que há fatores de predisposição genética que podem conduzir a demências mais ou menos precoces, mas lutar e resistir é possível, bem como aprender a aceitar as perdas inerentes ao processo de envelhecimento. Em determinadas situações, e em idades mais avançadas, a acumulação de limitações físicas e cognitivas diminui substancialmente a eficácia de estratégias compensatórias. Contudo as intervenções dirigidas a, pelo menos, uma limitação, ou tendo em vista o impedimento da acumulação de fatores de risco, podem reduzir a velocidade do processo e o risco de institucionalização. Convém recordar que o ser humano é extremamente adaptável e que se essa adaptabilidade não lhe for solicitada, atrofia. “A função faz o órgão.” “Usa-se ou perde-se.” Assim, o melhor exercício é o da própria atividade cerebral, numa visão de que “a ampla utilização garante ampla funcionalidade”. Isto não significa que os meros exercícios de estimulação cognitiva, à semelhança dos exercícios físicos localizados, conduzam a essa ampla funcionalidade, uma vez que exercícios específicos para áreas isoladas, dificilmente podem ser transferidos para outras, pelo que será a diversidade da estimulação que ajudará a plasticidade neuronal. Numa fase precoce da velhice, e em situações em que esta ainda não se faz acompanhar de dependência e em que a escolha autónoma é possível, o acompanhamento psicológico é de grande mais-valia. É um processo que facilita a atribuição de novos significados e que pode conduzir a novos esquemas e a processos de assimilação e acomodação mais adaptativos, promovendo assim, novas representações internas que ajudam a uma melhor aceitação da realidade presente e, ao mesmo tempo, favorecem a emergência de novas redes de conexões neuronais. Todos estes processos podem desempenhar um papel importante na melhoria e/ou manutenção de bem-estar, através de uma maior pacificação consigo e com os outros. Certo é, que a investigação tem mostrado que se envelhece e morre melhor quando se vive melhor. Ao longo das nossas vidas vamos tentando encontrar sentido em tudo o que fazemos e em tudo o que nos acontece. Chegados a uma idade avançada, esta ideia de relembrar o passado para melhor podermos viver, compreender e aceitar o presente torna-se, cada vez mais, uma forma de estarmos bem connosco e com os que nos rodeiam. Recordar, passear, conversar, pensar, escrever, partilhar, usufruir, colaborar, repousar, ouvir música, ver, olhar… Algo que nos dê prazer, que nos faça sentir bem e tranquilos, é saber aproveitar o nosso bem-estar por cá. Cristina Marreiros da Cunha - Psicóloga e Psicoterapeuta (especialista em psicogerontologia) Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Se a vida fosse um palco, acredito que o Destino seria o guião. Como qualquer peça, temos o realizador e diversas personagens. Os atores principais, os cenários e até os figurinos. Será que somos o realizador ou o ator principal? Talvez seja essa a dúvida que nos surge quando usamos esta analogia e por vezes achamos que somos apenas mais um figurino num guião que nada tem a ver connosco. A verdade é que o que faz a diferença é mesmo a interpretação e essa está sempre do lado do ator. Gosto de pensar que somos tanto atores como realizadores desse mesmo guião, logo a sua interpretação seria o livre arbítrio. Talvez não possamos mudar o guião, mas certamente podemos fazer a nossa melhor interpretação. Podemos ser a atriz/ator principal que define a forma como interpreta e vive esse guião, afinal de contas no palco da vida, apesar da plateia, quando o pano cai o mérito será sempre nosso. Seria muito injusto se não tivéssemos uma palavra a dizer nesta caminho que é a vida e que tivéssemos apenas sujeitos à sorte, ao azar ou ao acaso, ou fatidicamente a esse mesmo destino. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. O ser humano tem tendência a criar rotinas, hábitos e dependências, sejam boas ou más, a sensação de controlo e de segurança faz nos muitas vezes estar agarrados a situações, coisas e pessoas que já não nos servem. É como manter uma peça de roupa no roupeiro à espera da ocasião certa para se vestir ou a podermos usar novamente quando perdermos uns quantos quilos. Perdemos muitas vezes a oportunidade de novas coisas simplesmente porque temos um ângulo cego agarrado ao antigo, ao conhecido, ao confortável. Assim muitas vezes é preciso vir o destino para que algo mude, visto não termos feito nós esse movimento. O destino chegou para os cidadãos do mundo quando se instalou a pandemia que veio mudar toda a nossa forma de viver. E por mais que nos agarremos a que tudo vai ficar bem ou que vamos voltar à antiga norma, penso ser tempo de percebermos que mais do que uma pandemia temos a oportunidade de começar de novo. Podemos fazer reset nos nossos hard drives e aproveitar a boleia destes tempos de mudança. Aproveitar a oportunidade para fazer diferente e começar de novo. O velho é isso mesmo… velho, cheio de sabedoria e conhecimento para que com ele possa criar o novo… um novo mais forte, mais preparado, mais sábio e consciente pela aprendizagem que o velho lhe deu. Abracemos então o novo, não porque é um novo ano, um novo mês ou um novo dia. Abracemos um novo começo porque podemos, porque ainda aqui estamos para agradecer essa oportunidade e usufruir dela. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Será que iremos ter a terceira? Em março de 2020 fomos todos surpreendidos por uma mudança nas nossas vidas. Uma mudança com a qual continuamos diariamente a lidar. Se estávamos preparados para ela, certamente que não. Se estamos preparados para continuar a viver desta nova forma, talvez. A verdade é que a mudança pode virar hábitos e maus hábitos podem também ser difíceis de largar. Por isso estejamos preparados ou não, gostemos ou não, talvez esta nova realidade tenha vindo para ficar por mais algum tempo. Viver este segundo confinamento, tem trazido outros novos desafios que não surgiram no primeiro. O desgaste do primeiro faz a carga sentida neste ser de forma mais pesada. O sabermos ao que vamos por um lado é mais tranquilizador, mas por outro lado, já não vamos iludidos como na primeira vez. Estamos mais conscientes da realidade que nos espera. Os números nunca foram tão maus, o tempo nunca pareceu tão longo. Levamos já dois confinamentos em cima e disso não podemos fugir. Onde nos podemos agarrar? À esperança! Que as coisas fiquem melhor, que o resultado das nossas ações reflita um lado mais positivo. Que a vacina realmente seja um balão de oxigénio e que o tempo, que tudo cura, possa ajudar a que consigamos sair mais fortes e vitoriosos em todo este processo. O que vai ficar… uma outra forma de ver o mundo, uma outra forma de nos vermos a nós, o papel e impacto que cada um pode ter no mundo do outro. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. Em tempo de pandemia e em novo confinamento a palavra Solidariedade ganha força. A definição da palavra Solidariedade refere “a responsabilidade reciproca entre elementos de um grupo social, profissional, institucional ou de uma comunidade.” Acredito que a força individual é exponencial quando pertencente a um grupo ou comunidade. Uma sociedade mais robotizada faz nos perder a ligação com o outro e a chegada da pandemia veio trazer ao de cima a facilidade com que a tecnologia consegue apoiar em termos de isolamento, mas como também não consegue suplantar todas as nossas necessidades emocionais do individuo. Somo chamados como comunidade a nos protegermos, a proteger o outro e assim através das nossas ações podermos contribuir para a resolução de uma crise que se instalou. Mas para isso é preciso calar os nossos pequenos egos que não gostam de ser contrariados, negados e elevados à sua significância de um grau de areia num deserto infindável. Por isso ou lutamos pelo coletivo, ou morremos no isolamento social, económico e emocional que se irá instalar quando tudo isto passar. Ser Solidário hoje implica a adesão e o total apoio à causa maior que é cuidarmos de nós e dos outros criando um movimento que nos levará a todos a ultrapassarmos o caos que se instalou. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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