![]() Existem os saudosistas que ficaram retidos no passado e que relembram que o antigamente é que era bom. Depois existem os futuristas que nos dizem que no futuro é que realmente poderemos viver melhor e depois ainda existem os “equilibristas” que nos dizem que no meio é que está a virtude e que existem coisas boas e menos boas entre o passado, o presente e o futuro. Não sei em que ponto do caminho me coloco, mas uma coisa é certa, o que preciso hoje certamente não é o mesmo que precisei ou irei um dia precisar, para sentir que vivo melhor. Vive-se melhor sempre que a experiência nos traz o crescimento da aprendizagem. Sempre que nos tornamos mais, porque algo nos acrescentou e esse acrescento nos leva para a vida mais inteiros. Vivemos melhor, quando ficamos em paz com o que se passou e ganhamos ferramentas para aquilo que ainda à de vir. E certamente vivemos melhor quando fazemos escolhas em amor, que respeitam a nossa alma e aqueles que caminham connosco. Não queiram só viver, apesar de isso já ser mais que muitos, queiram também viver melhor para que possam levar daqui, o melhor da vida no milagre da existência. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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![]() Em outros tempos recorríamos ao padre para partilharmos as nossas dores e desafios que a vida nos trazia. Atualmente os terapeutas ocuparam esse lugar numa sociedade, onde a religião tem cada vez mais descrentes e a espiritualidade ganha chão, mesmo que não saibamos muito bem o que é. A alma sente o anseio de uma ligação diferente ao corpo e o chamamento para nos descobrirmos como pessoas é cada vez maior. A terapia deixou de ser algo para os outros e passou a sentar-se à mesa, como uma presença que nos apoia e guia nos desafios da vida. Existem para todos os gostos e acredito que mais que uma técnica, o que nos “cura” é a relação que estabelecemos com quem do outro lado, se entrega em amor, a caminhar o processo connosco. Claro que existem muitos espinhos nesta rosa, e quem nos recebe do outro lado não é santo nem divino, é pessoa como nós e por isso a terapia é para ambos. Sigam o vosso coração sempre que procurarem uma terapia. Não existem receitas, nem fórmulas mágicas, por isso não se deixem vender pelo fácil e rápido. Os milagres existem, mas não se vendem ou compram. Existe forma de vivermos mais inteiros, é só encontrar como. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() A necessidade de recolhimento foi durante muito tempo associada aqueles que de algum mal sofriam, por isso se recolhiam. Numa sociedade onde os extrovertidos se encontram em maioria e o input é que a vida deve ser vivida ao máximo, com o maior número de experiências para mostrarmos ao mundo que a estamos a viver em pleno, existe muito pouco espaço para o recolhimento. Mas a natureza mostra-nos o contrário, os animais, as plantas, sazonalmente recolhem, entram em hibernação e nos tempos antigos quando o homem vivia segundo as leis e o tempo da natureza, esse tempo era também vivido por nós. Diminuía-se o ritmo do trabalho e de alguma forma desfrutava-se do que se tinha colhido durante as épocas mais férteis. Planeava-se as épocas seguintes e assim se vivia em harmonia com o que nos rodeava. Talvez hoje já não seja necessário o recolhimento da mesma forma, mas certamente um tempo de pausa, de balanço e de contacto connosco mesmo, continuará a dar frutos para uma vida mais equilibrada e assim mais feliz. Não utilize apenas o tempo das férias para se recolher, escolha um momento do dia, onde o possa fazer. Um momento onde esteja só consigo, longe dos estímulos do exterior. Pode simplesmente fechar os olhos e respirar de forma consciente. Experimente!!! Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Acredito que são os sonhos que nos falam ao ouvido durante a noite, aquilo que a nossa alma anseia para vivermos uma vida mais inteira. Mas muitas vezes como um jumento teimoso, teimamos em não ouvir, em não entender, apenas porque a linguagem dos sonhos não é como a língua que falamos, onde a cabeça nem sempre se liga ao coração. Nos sonhos apenas a alma está presente e a alma não fala connosco preto no branco. A alma fala a linguagem do coração, por isso usa metáforas, imagens e emoção. Nos sonhos apenas o movimento da alma se encontra presente e o coração é o barómetro. Nada na vida se constrói sem esta presença e sem este inteiro, onde as peças fazem parte do todo. Se a alma não estiver presente, o sonho não vinga, morre na praia, como o garimpeiro que desiste do sonho uns metros antes de encontrar o filão de ouro. Desistir dos sonhos, é desistir da alma que nos suporta, que nos preenche em cada espaço entre o corpo e o divino que somos. Mesmo que em sonhos, os pesadelos apareçam, acreditem que a alma nunca nos abandona, ouçam, mesmo que baixinho ela vai sempre falar connosco e guiar-nos de volta a casa. Por isso sonhar sempre, é dar espaço a que alma ganhe expressão, voz e movimento e nessa dança o impossível torna-se possível. O improvável acontece e aquilo que mais desejei e sonhei, torna-se real. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Antigamente quando apagava as velas do bolo de aniversário, pedia sempre o desejo para ser feliz, nos últimos anos a palavra mudou para me sentir em paz. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e se antes a palavra Cura, estava apenas associada à cura física de alguma doença, penso que hoje a palavra Cura, está mais presente que nunca não apenas no corpo, mas também na alma. Mas como nem sempre a cura física passa pela eliminação da doença no corpo, acredito que a cura da Alma possa também não passar por termos apenas uma vida serena, sentirmos paz e em última instância sermos felizes. Acredito cada vez mais que a nossa Cura, passa pelo resgatar de pedaços da nossa alma que se foram perdendo pela dualidade deste plano onde nos encontramos. E que esse resgate se dá ao longo da nossa existência, não necessariamente apenas nesta vida. Vamos caminhando ao longo de uma ponte e nessa travessia, a vida, que é a própria ponte em si, vai nos relembrando através das dores aquilo que é preciso resgatar. O corpo vai falando o que a nossa consciência não ouve, porque a alma fala baixinho num ritmo só dela. E se encontrarmos o lugar onde a conseguimos ouvir, abrimos espaço para que a cura possa acontecer. Seguimos então pela ponte, mais inteiros, mais alinhados com o propósito da alma e talvez assim o desejo das velas do bolo de aniversário se possa cumprir. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() No outro dia ouvi uma frase “ninguém é sempre bonzinho” e fiquei a pensar na diferença entre bondade e ser bonzinho, será que existe também diferença entre ser famoso e ter sucesso? Acredito que sim. Posso ter imenso sucesso e não ser famoso, posso também ser famoso e não ter sucesso nenhum. Mas talvez, como confundimos Ser bonzinho com bondade, também podemos ficar confusos que por alguém ser famoso certamente tem sucesso. Principalmente porque hoje em dia por quaisquer cinco minutos de fama criamos logo a ilusão de que somos famosos. Mas será assim tão importante ser famoso? Será que o facto de alguém ter fama, vale a pena ponderar como modelo a seguir? Acredito que o propósito de aqui estarmos é a nossa evolução pessoal, e como não começamos todos no mesmo lugar, temos sempre a oportunidade, nem que seja correndo um pouco mais, de chegar à mesma meta. Não que para isso o mundo inteiro tenha que nos conhecer a nós ou mesmo ao nosso caminho. Sem dúvida que quem tem fama pode ter a janela do mundo mais aberto e assim ser mais visto, se a responsabilidade aumenta? Gostaria que isso fosse visto como uma oportunidade de fazer diferente e fazer melhor, se é assim na realidade? Penso que não. Fico-me pela escolha do sucesso, não que a fama seja algo de menos bom…mas sem dúvida que que ter sucesso e ser famoso talvez seja a cereja no topo do bolo. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Penso que ninguém gosta de se sentir vulnerável perante alguém ou perante uma situação. Talvez porque crescemos com o formato que os mais fortes são os que vingam e se for vulnerável, fraco, acabarei derrotado. Talvez o desafio esteja neste conceito de vulnerabilidade onde a palavra fraco parece ter se encaixado. Mas será que vulnerabilidade quer realmente dizer fraco. Fraqueza é um dos sinónimos que aparece no dicionário quando pesquisamos a palavra vulnerabilidade, mas também surge a palavra sensibilidade e delicadeza. Se atribuirmos mais enfase a estas duas últimas, talvez possamos dirigir a palavra vulnerabilidade antes para um caminho de coragem e exposição daquilo que realmente sentimos sem medo do que poderá surgir. Com esta palavra surge me sempre a imagem que tantas vezes nos retrairmos em expressar o que sentimos com medo de parecermos vulneráveis, como por exemplo ser o primeiro a dizer amo-te com medo de não ser retribuído. A verdade é que o assumir do que sentimos trás poder a quem o faz e a quem o sente, se o outro corresponde… bem isso serão outros quinhentos. Mas a verdade acima de tudo, pois é sempre ela que nos liberta…nem que seja de uma relação onde afinal não somos correspondidos. Ganhem coragem e sejam vulneráveis. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() As partes formam o todo e o todo existe porque é constituído por partes. Se olharmos para nós próprios conseguimos ver este paralelismo, somos feitos de várias peças… células, tecidos, órgãos, membros, corpo, espírito e alma e é na conexão de todas elas que existimos como indivíduo único. Separar as partes, é partir o todo em fragmentos que podem ou não existir por si só, mas é na ligação de cada parte que acontece a magia de a vida existir e podermos assim existir também como Ser. O desafio é unirmos todas essas partes em consciência, o corpo ao espírito e à alma para que nessa unificação possamos nos sentir inteiros e assim percorrer a estrada individual de cada um. Se olharmos apenas para uma das partes corremos o risco de não nos sentirmos inteiros e a caminhada torna-se coxa, exigindo da parte mais do que ela consegue realizar. A unificação traz o apoio para uma caminhada inteira onde somos terra e céu, onde o meio nos sustenta como os pilares de uma casa que são cada parte que nos compõe. A própria caminhada vai nos trazendo esse reconhecimento à medida que os desafios vão surgindo. Estar atento em consciência, é o primeiro passo de podermos unificar todas estas nossas partes. Fácil não é, simples sempre, porque nada mais é, do que recordarmos aquilo que sempre fomos, inteiros, cheios de luz e amor. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Entendo pela palavra do título a oportunidade de darmos outro significado a algo menos bom que nos sucedeu. Na premissa de que o sofrimento é opcional, a dor é que não. Nas situações menos boas da vida temos sempre a oportunidade de mudar as lentes e optar por outra perspetiva. Com isto não quer dizer que o mal estar desapareça ou que passemos a ver a vida toda cor de rosa. Nada disso. A oportunidade de reescrevermos o final da história ou pelo menos criar uma outra perspetiva não apaga o que de menos bom acontece mas permite-nos encontrar um outro significado, propósito ou mesmo sentido nas coisas que não controlamos e não nos correm de feição. Fácil? Nem por isso! A mente tem tendência a agarrar-se ao sofrimento como garantia de que não voltamos a colocar a mão no fogo. Que não corremos o risco novamente e acima de tudo tentar salvaguardar que não voltamos a sofrer. Mas se não ressignificarmos o que nos sucedeu temos a garantia de ficarmos agarrados à mesma história vezes sem conta, alimentando memórias de situações menos boas e penosas. A mente ganha o jogo mas nós acabamos por sair derrotados. Acabamos soterrados pelo sofrimento e deixamos de criar a oportunidade de viver algo maior. Volto a dizer que não é fácil, mas também não é algo apenas para os mais positivos ou motivados. É algo que podemos construir, aprender e acima de tudo adotar como valor nas nossas vidas. Se nos dermos a oportunidade de ressignificarmos o que nos sucedeu talvez estejamos mais perto de cumprir a aprendizagem que o desafio nos trouxe. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. ![]() Quando sou apanhada num engarrafamento dou por mim a pensar como podem as pessoas tolerar viver assim, horas e horas no trânsito, para o trabalho, depois para casa. A verdade é que durante anos também eu tolerei a loucura diária das filas e a sensação de falta de poder para mudar a situação. Hoje que é um acontecimento raro na minha vida, pergunto-me como tolerei esses tantos anos e pergunto-me também, como pelo facto de hoje ser algo tão raro a minha tolerância em vez de ter aumentado, diminuiu significativamente. A verdade é que a ausência de algo que nos traz desconforto não nos torna mais toleráveis quando estamos em contacto com ela, pelo contrário. O espaço que criamos pela ausência de contacto acaba por ser preenchido com uma outra sensação. Ao sermos levados a contactar novamente com o antigo, ficamos ainda mais sensíveis, pois a nossa capacidade de tolerância desapareceu. Assim, parece que a tolerância anda de mão dada com o hábito, sejam bons ou menos bons. Talvez o segredo esteja em promovermos o contacto constante com o que nos traz saúde e bem estar e aos poucos eliminarmos os hábitos de coisas menos boas. Certamente quando estivermos novamente em contacto com elas, seremos bem mais intolerantes do que já fomos, simplesmente para não nos voltarmos a esquecer. Tolerem sim as coisas boas da vida e ganhem sensibilidade às menos boas, acredito que no fim o saldo vai ser bem mais positivo. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém. |
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