![]() Parece que este mês falamos de tempo…não o do relógio, o das estações do ano ou o do tempo, que nos faz ter noção de que o dia vira noite e a noite vira dia. Falamos do tempo de Kairós, aquele que filho de um Deus, representa um tempo de alma, de oportunidade e tantas outras coisas muito mais difíceis de agarrar na mão, como o tempo que tentamos controlar, fazer parar ou andar para a frente. Kairós não tem nada a ver com esse tempo…é outro tempo…é outra dimensão do espaço, do tempo e do Ser. É aquele que nos faz por breves momentos ter a perceção que tudo se sincroniza fora e dentro de nós…aquele momento onde o próprio tempo parece parar, porque acedemos a um outro lugar dentro de nós mesmos…nada tem a ver com o fora e tudo a ver com o dentro…poderá ser o tempo da eureka, do insight que nos abalroa ao mesmo tempo que nos dá chão. É o silencio, no escuro da luz da alma, é o tempo do divino em cada um de nós. Não existe relógio, ampulheta ou cronómetro…esses pertencem a Chronos, o Deus pai deste filho que escolheu ser diferente e honrar a vida que lhe foi dada, seguindo o seu caminho e vivendo a sua alma. Tendo presente de onde vem, Kairós, reconhece sempre a importância de Chronos, um não existe sem o outro, mas para que a alma possa ter expressão, é preciso deixar que cada um ocupe o seu lugar e assim criar um outro lugar e espaço, onde ambos se cumprem. Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
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Outubro 2023
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