
Não falo aqui das novas relações, daquelas que ainda agora estão frescas, falo daquelas que os anos já nos fizeram perder a conta de conversas e de partilhas. E não falo só de relações amorosas, falo de relações de amor e de amizade entre amigos, irmãos e outros papeis que queiram acrescentar, porque efetivamente existem relações que são para a vida, nem que seja porque assim é ou porque mesmo que não seja, escolhemos assim.
A verdade é que podemos sempre honrar o destino que nos juntou no início, mas não à custa de sofrimento e de dor. A culpa no amor muitas vezes faz nos aceitar algo que já não nos serve, faz nos dizer sim quando sentimos que queremos dizer não, faz nos embarcar em escolhas que já não são as nossas mas que por culpa não conseguimos dizer que já chega.
Não confundam amor com apego nem presença com culpa, pois amor é liberdade e se amo verdadeiramente o outro tenho que o libertar e se verdadeiramente quero a sua presença que seja de coração e não porque um dia assumimos algo que hoje já não nos serve.
Muitas vezes largar é dar o primeiro passo no sentido de que o outro realmente fique, dizer não é muitas vezes dizer um Sim maior ao que se pretende e libertarmo-nos da culpa muitas vezes é dizer Não ao medo que nos domina.
Maria Melo - Life Coach e Professora de Meditação
Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.