![]() A auto-estima pode-se definir pela avaliação subjectiva que alguém faz de si mesmo, positiva ou negativamente. Envolve crenças acerca de si próprio, bem como emoções, influenciando o nosso comportamento e personalidade. A auto-estima relaciona-se com dois termos que são quase sinónimos do primeiro: auto-confiança e auto-aceitação. A auto-confiança descreve a convição que a pessoa tem sobre a sua competência e capacidade de realizar alguma coisa. A auto-aceitação é um termo muito importante e que se baseia na aceitação do próprio das suas fraquezas e erros, o que se liga ao conceito de auto-estima. Ou seja, auto-estima implica, além de reconhecer as qualidades, aceitar e acolher os nossos defeitos. Avalia-se com base no tempo (estabilidade), nas condições (se depende das circunstâncias) e na intensidade (se é baixa/elevada, frágil/inabalável). A auto-estima e os relacionamentos humanos influenciam-se mutuamente, ou seja, uma auto-estima baixa pode afectar uma relação, assim como um relacionamento pode condicionar a auto-estima. Uma auto-estima baixa ou inconsistente pode dificultar as relações interpessoais, criar padrões de dependência nas mesmas ou suscitar sentimentos de inferioridade e críticas constantes. A auto-estima deve ser construída com base nas nossas caraterísticas que são únicas, criando interiormente a estrutura da mesma, sem depender do outro e do exterior para formar ou reforçar a nossa auto-estima, correndo o risco de estarmos sujeitos à mudança do mundo e dependermos da aceitação de outros para confirmar o nosso valor. “Quem olha para fora sonha quem olha para dentro desperta.” Carl Jung. Inês Ribeiro - Psicóloga Estagiária Se gostou deste artigo faça gosto e partilhe, faça a diferença na vida de alguém.
1 Comment
ana
16/7/2014 12:18:51 pm
Parabéns pelo excelente artigo, que partilharei com os devidos créditos autorais.
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