Um homem andava pelo mato à volta de sua casa, um dia encontrou uma raposa esfomeada que parecia estar às portas da morte. Porque era um homem generoso, pensou em trazer-lhe alguma comida, mas antes que pudesse voltar a sua casa, ouviu um medonho rugido e escondeu-se atrás de uma árvores. Em segundos, apareceu um leão da montanha, arrastando a carcaça de uma presa acabada de apanhar. O leão comeu o seu recheio e depois foi-se embora, deixando os restos à grata raposa.
O homem estava rendido com este exemplo de um universo abundante e benevolente e decidiu que não iria regressar a sua casa ou ao seu emprego. Em vez de trabalhar arduamente para se sustentar, ele seguiu o exemplo da raposa e permitiria ao universo que o sustentasse. Escusado será dizer, a raposa foi-se embora e, há medida que os dias se tornaram em semanas, o próprio homem estava esfomeado e ás portas da morte. Apesar dos seus melhores esforços para manter a sua fé, começava a ficar desesperado. Num raro momento de tranquilidade interior, ele ouviu a calma e pequena voz da sua sabedoria: "Porque procuraste imitar a raposa em vez do leão?" Com isto, o homem regressou a casa e comeu os seus mantimentos.
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