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O que é a Alienação Parental?

10/7/2013

14 Comments

 
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A Alienação Parental é uma problemática ainda um pouco desconhecida pela nossa sociedade em geral, mas que aos poucos tem ganho destaque.

Esta surge a partir de um forte conflito parental, no qual um dos progenitores adota comportamentos de desvalorização, desacreditação, difamação em relação ao outro progenitor, exercendo desta forma uma manipulação sobre a criança, uma lavagem cerebral acerca do outro progenitor.

As principais vítimas da problemática da Alienação Parental acabam por ser as crianças que, não tendo quaisquer responsabilidades sobre o conflito parental, acabam por se verem envolvidas num jogo perverso, onde um dos progenitores deturpa a imagem do outro progenitor, na espectativa de que a criança o deixe de amar em detrimento de um amor exclusivo sobre o progenitor alienador. Nestas situações, as crianças acabam por ser usadas como meio de atingir um dos progenitores.

Uma avaliação não cuidada destas situações pode levar a erros gravíssimos. Como por exemplo, aquando de uma avaliação psicológica, o técnico se só tiver em conta a visão do progenitor alienador sem adotar uma atitude crítica face ao que lhe é relatado, poderá resultar em relatórios altamente contaminados que muitas vezes vão parar a tribunal e que comprometem a relação entre a criança e o outro progenitor no futuro; a própria escola quando ouve a versão do progenitor alienador e não adota nenhuma postura crítica acaba por restringir muitas vezes o acesso do outro progenitor à vida escolar da criança e, para além de que a escola poderia constituir-se como mais um facilitador da relação entre a criança alienada e progenitor não alienador.

Os progenitores alienadores adotam geralmente discursos que chocam os outros, na tentativa de conseguirem o seu apoio, como por exemplo: queixas de agressões físicas, violações, de que não asseguram as necessidades básicas (alimentação, sono, higiene…) das crianças. Já às crianças, os progenitores alienadores agarram em situações normais de convivência entre as crianças e os outros progenitores para as manipularem, como por exemplo: é dito à criança que se o outro progenitor teve cuidado com a sua higiene íntima foi porque que este lhe fez mal (situação de molestar). Estes discursos irão provocar na criança uma enorme confusão, pois se por um lado não sentiram que foram alvo de qualquer atitude má do progenitor não alienador, por outro temem fazer frente ao progenitor alienador com medo de que possam perder o amor deste.

A problemática da Alienação Parental carece ainda de alguma investigação que explique e que nos permita identifica-la facilmente. No entanto, perante uma situação de conflito em casos de separação/ divórcio deve-se sempre adotar uma atitude crítica face às situações expostas, numa tentativa de se perceber em primeiro lugar o que realmente se passa, e por outro lado, poderem-se adotar as medidas necessárias para que se possam proteger as crianças destas situações.

Luís Carlos Batista - Psicólogo

14 Comments
Artur Silva
22/8/2013 01:52:05 am

O fenómeno não é novo (conheço casos dos anos 1970!) e é de facto complexo.
Quando é "bem feito" (isto é, quando "a alienação é feita com grande eficácia", e disfarçada de "ser o melhor para a criança", e quando é exercida em conjunto pelo progenitor que ficou com a guarda e o seu novo companheiro, e mantida em segredo por parte das crianças, por imposição do progenitor alienante), o progenitor que é "alienado" pode não se chegar a aperceber durante anos.

Um exemplo de alienação "bem feita" é, durante um período em que a criança, como consequência da alienação, não quer visitar o outro progenitor, o progenitor que tem a guarda insistir com a criança que deve ir (por exemplo, passar um fim de semana) "por ser o seu dever" - portanto, transformando o fim de semana da criança e do outro progenitor num inferno.

Isso é agravado quando o progenitor alienante tem muito melhores condições económicas que o outro, e usa essa condições para mostrar os luxos e gadgets que pode dar aos filhos - e que efectivamente dá - e com o qual o outro não pode concorrer. É a alienação pelo luxo e o consumismo...

O progenitor que sofre a alienação pode, nessas condições, não se chegar a aperceber durante anos, e só vir a saber quando a criança chega à adolescência, ou idade adulta, e resolve (quando resolve) contar o que passou. Mas a criança que sofreu o fenómeno de alienação pode nunca recuperar completamente e, através de novas "racionalizações", manter no essencial, durante a idade adulta, efeitos da alienação que sofreu.

A alienação, ou pretensa alienação, muitas vezes é, aliás, a continuação por forma nova de uma luta tensa que já havia entre os pais durante os últimos tempos da vida em comum (e que já se reflectia muito negativamente sobre os filhos - e talvez de forma ainda mais grave, porque camuflada) e que se exacerba com a separação. Por vezes é mesmo só isso e não se trata de nenhuma alienação, a qual, para ser eficaz, é sempre escondida, e portanto, como já referi extremamente difícil de detectar.

Actualmente quando existem muitos pais que foram filhos de pais separados, e viveram ou viram outros viver estes fenómenos, e se começa a falar destes temas, há uma forma sofisticada de procurar fazer “verdadeira alienação parental” e para a qual gostava de chamar a sua atenção e pedir o seu comentário. Trata-se de verdadeira alienação parental (portanto disfarçada) em que um dos progenitores acusa o outro de fazer alienação parental, confundido - ou fingindo que confunde - a exacerbação dos conflitos, com a tentativa de alienação da outra parte, e mostrando-se tão preocupado com isso, e fazendo tantas "investigações" sobre isso, presenciais ou telefónicas, que essa é em verdade a forma (tem de se reconhecer, "habilidosa") pelo qual tenta alienar os filhos em relação ao outro progenitor.

Já conheceu algum caso deste tipo?

Reply
Isabel
27/8/2013 08:09:15 am

Sim, o meu próprio caso.

Reply
Veronica
23/8/2014 01:35:10 pm

Reply
João Damas
2/9/2014 01:05:26 am

Há cerca de dois anos que vivemos a "alienação parental" exercida pela mãe dos meus dois e únicos netos de 6 e 14 anos.
O divórcio consumou-se no final de 2005, tendo os país, nessa data, definido o "poder paternal" relativamente ao primeiro filho.
Da reconciliação nasceu um segundo filho, uma menina, tendo os país, no final de 2008 definido o respectivo acordo paternal.
A separação dos país tornou-se definitiva em 2010, ficando a mãe com a guarda das crianças, assumindo o pai a comparticipação financeira e o contacto regular com os seus filhos.
Até o início de 2013 as duas crianças viviam com a mãe, mas partilhavam e conviviam com a família paterna.
No início de 2013 o pai decide iniciar nova relação.
Em Maio de 2013 a mãe dos meus netos move "acção judicial" para alterar o "poder paternal", impedindo o acesso às duas crianças.
Nos primeiros meses de 2013 a mãe atendia o telemóvel mas não mais permitia o acesso aos meus netos, a quem por certo nunca deu conhecimento dos e:mails e das cartas que lhes enviei.
A mãe dos meus netos mente, deturpa as conversas mantida com bisavó e avós, exercendo chantagem sobre o pai dos seus filhos.
Nos últimos meses, o pai dos meus netos, tem sido alvo de acusações anónimas que podem perigar a sua vida profissional e agravar o futuro dos meus netos.
Em conclusão.
- Os meus netos estão separados da família paterna há 20 meses;
- Os meus netos são alvo de agressão manipuladora e de mentira orientadas para denegrir a imagem do pai e da família paterna;
- Se o pai inicia contacto regular com os filhos, logo estas são retidas em casa com diversas desculpas, sendo necessário esperar pelo seu regresso para recomeçar tudo de novo;
- A mãe dos meus netos controla todas as tentativas de contacto e impede o acesso da família paterna às duas crianças;
- O Tribunal de Família e de Menores faz recomendações aos país, que não segue, não actuando quando sabe que a mãe não cumpre.
Face ao exposto, sinto-me perante um rapto consumado dos meus netos, estou privado do seu convívio e certo de que estão a viver dificuldades que os marcarão definitivamente.
Se a mãe age por vingança contra o pai. Se as crianças são manipuladas e dizem o que lhe dizem para dizer. Se em ano e meio o Tribunal da Família e Menores não foi capaz de julgar/decidir sobre um caso colocado pela mãe dos meus netos, sancionando as atitudes da mãe e prejudicando o interesses dos meus netos.

Que fazer para que os meus netos retomem a sua vida familiar e voltem a sentir o amor, o conforto e o carinho que só o seio familiar pode dar?

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claudia
15/7/2014 09:43:26 pm

Pois a tecnica pode ser muito subtil, mas realmente mordaz e com consequencias devastadoras para a criança e sua personalidade adulta.
Infelizmente a ignorancia dos pais atinge 90% para os seus valores, açoes e palavras, ás quais nao prestam a menos atençao! Nem se apercebem que tipo de pessoa "estao a construir"!

Reply
Maria
2/8/2014 10:53:30 pm

Alienação Parental, nada mais é que falta de amor ao "Filho", o bem estar do filho é secundário, primeiro está o seu bem estar, e, acima de tudo atingir/vingar-se do outro progenitor. A criança é a única vitima a ser atingida, afectando-lhe e muito o seu desenvolvimento afectivo e muitas vezes intelectual. Pena é que os sistemas Judiciários, assistentes sociais e psicólogos estejam pessimamente preparados para lidar com estas situações. O Progenitor Alienante geralmente é um indivíduo manipulador, dissimulado, obsessivo e acima de tudo o seu objectico é obter satisfação pessoal e vingança, a todo o custo.

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Tita
11/8/2014 08:46:44 am

É um problema gravíssimo, pois so pode trazer problemas para as crianças, vivo actualmente este problema e fico mesmo triste pois o pai dos meus filhos como tem mais possibilidades quer comprar os filhos mas o verdadeiro amor nao existe pelos filhos mas sim uma vingança atroz contra a

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Sara
31/8/2014 09:07:04 am

Vivo atualmente este problema,um individuo manipulador,obsessivo,vingatico,dissimulado,sem escrúpulos...vivo num tremendo sofrimento,uma dor sem igual...que grande desgosto e tristeza ...A todos os progenitores que vivem a mesma situação,nunca baixem os braços e deixem de lutar pelos vossos filhos,independentemente da forma como estes vos tratem devido a alienação de que sofrem..Eu travo uma batalha no momento..Quero ainda crer que Deus existe e que se irá fazer justiça.

Reply
Sara
2/9/2014 09:19:08 am

O simples facto de mudar as actividades desportivas para os fins de semana de visita, pode ser um inicio muito subtil de alienação parental, POR FAVOR QUEM PODE QUE PONHA UM TRAVÃO A ESTA ATITUDE, TANTA CRIANÇA QUE SE DESVINCULA DOS PAIS POR ISTO E NINGUÉM FAZ NADA

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SOARES
6/9/2014 10:17:16 am

SOFRO ISSO NA PELE EM RELAÇÃO AOS MEUS FILHOS!

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vitor
16/9/2014 07:43:43 pm

Mais grave ainda quando são os avós maternos a porém a criança contra mãe e pai. Esta a acontecer a mim e a minha companheira

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Rui
3/6/2016 06:46:21 am

As instituições estão impreparadas e sem recursos de tempo e formação para rapidamente poderem lidar com este tipo de situações. A Justiça espera pareceres técnicos, de técnicos que estão sobrecarregados e demoram meses para elaborar um relatório. Os advogados metem requerimentos atrás de requerimentos, seja de acusação, seja de defesa e muitos não têm escrúpulos em prolongar para extorquir mais uns euros, e é às centenas ou milhares por uma diligência. As pessoas desesperam sem conhecimento do que se passa, do que se irá passar e durante quanto tempo. Muitas vezes pensam em desistir. desistir dos filhos, desistir da justiça, da honra, dos valores e dizer chega, vou embora, a sociedade não merece o meu empenho e a sociedade é dona dos meus filhos!
É desesperante e frustrante quando entramos numa situação inglória e estúpida destas. Há gente muito má, muito egoísta, desequilibrados e criminosos, com a violência que exercem sobre os filhos e sobre as famílias destes.

Reply
Rui
3/6/2016 06:46:38 am

As instituições estão impreparadas e sem recursos de tempo e formação para rapidamente poderem lidar com este tipo de situações. A Justiça espera pareceres técnicos, de técnicos que estão sobrecarregados e demoram meses para elaborar um relatório. Os advogados metem requerimentos atrás de requerimentos, seja de acusação, seja de defesa e muitos não têm escrúpulos em prolongar para extorquir mais uns euros, e é às centenas ou milhares por uma diligência. As pessoas desesperam sem conhecimento do que se passa, do que se irá passar e durante quanto tempo. Muitas vezes pensam em desistir. desistir dos filhos, desistir da justiça, da honra, dos valores e dizer chega, vou embora, a sociedade não merece o meu empenho e a sociedade é dona dos meus filhos!
É desesperante e frustrante quando entramos numa situação inglória e estúpida destas. Há gente muito má, muito egoísta, desequilibrados e criminosos, com a violência que exercem sobre os filhos e sobre as famílias destes.

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Rui
3/6/2016 06:46:47 am

As instituições estão impreparadas e sem recursos de tempo e formação para rapidamente poderem lidar com este tipo de situações. A Justiça espera pareceres técnicos, de técnicos que estão sobrecarregados e demoram meses para elaborar um relatório. Os advogados metem requerimentos atrás de requerimentos, seja de acusação, seja de defesa e muitos não têm escrúpulos em prolongar para extorquir mais uns euros, e é às centenas ou milhares por uma diligência. As pessoas desesperam sem conhecimento do que se passa, do que se irá passar e durante quanto tempo. Muitas vezes pensam em desistir. desistir dos filhos, desistir da justiça, da honra, dos valores e dizer chega, vou embora, a sociedade não merece o meu empenho e a sociedade é dona dos meus filhos!
É desesperante e frustrante quando entramos numa situação inglória e estúpida destas. Há gente muito má, muito egoísta, desequilibrados e criminosos, com a violência que exercem sobre os filhos e sobre as famílias destes.

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